2009-06-20
Preocupante a situação na Autoeuropa
Não domino os pormenores do que se passou no seio dos trabalhadores que redondou na rejeição pelo Plenário do pré acordo estabelecido entre a Direcção da empresa e a Comissão de trabalhadores.
À primeira vista, parece que se está a avançar por um caminho muito temerário que tudo indica não vai defender todos os postos de trabalho, quando no pré acordo essa situação estava bem resolvida.
Para quem está de fora do processo, parece ter-se registado uma quebra de solidariedade entre os que veriam reduzidos os seus proventos em 6 sábados/ano, porque o trabalho não lhes era pago a 200% como até aqui, mas simplesmente como dia normal de trabalho e o trabalho precário.
O argumento dos direitos adquiridos não é suficientemente forte para levar a esta situação de permitir o licenciamento de trabalhadores, nem o de que 6 sábados/ano a 200% não pesam nas custos da empresa.
Por outro lado, sabe-se que o sector automóvel é um dos mais atingidos pela crise mundial e que, neste contexto global de crise a questão da deslocalização da produção é sempre uma "espada pendente" sobre a cabeça.
É dificil de perceber a engrenagem do que se terá passado, tanto mais que se está ou estava perante uma comissão de trabalhadores prestigiada dentro e fora da empresa.
Comments:
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Para compreender melhor a posição dos trabalhadores sugiro a leitura do
comunicado da célula do PCP, publicada n'O Faísca.
http://www.ofaisca.pcp.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=239&Itemid=1
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comunicado da célula do PCP, publicada n'O Faísca.
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