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2009-06-03

 

Uma "velinha" pelas finanças do Sr. Presidente

Cavaco Silva veio queixar-se junto do povo português, que não é propriamente a entidade mais indicada para o acudir, que também entregou as suas "economias" (entenda-se, como exemplar casal, as dele e da mulher) a 4 bancos nacionais (presumi), para as gerir de forma idónea e que está com grandes perdas, designadamente as aplicadas no BPN. Cavaco Silva é um grande quadro técnico dessa área e dessa matéria, o que coloca a questão porque não geria ele as ditas poupanças?

Cavaco Silva está a reagir tarde e, desta forma, não entendo aonde pretende chegar. Ele é o Presidente deste país. Está apertado pela comunicação e assim não será que levanta a suspeita sobre todo o sistema bancário português e ao mesmo nível?

Mas ainda bem que um jornal de um proprietário da sua área política o incomoda. Aliás, neste domínio, Balsemão tem "pedegree". Sem dúvida, sem a notícia do Expresso, esta bolha do Sr. Presidente não viria para a praça pública, nem rebentava.

Na minha modesta leitura, Cavaco "estendeu-se" com esta reacção.

Não gostei, contudo que tenha definido dois grupos de leitores ou intérpretes do seu comunicado anterior sobre esta matéria .

Os que sabem ler e os analfabetos. Estou entre o grupo dos analfabetos, entre aqueles que não sabem ler o que não vem nos comunicados, aqueles que não são da entourance, porque só esses interpretam maravilhosamente o que se diz mas não se escreve em comunicados.

Como fui aluno do professor/assistente Cavaco Silva, embora há muitos anos, que era um professor até pouco consistente, desmaiava quando tinha de fazer orais e era contestado, como foi o caso em que estive presente, até compreendo maravilhosamente esta sua definição e posição. Eu sou o bom, nunca me engano. Os outros nem ler, sabem. Para isso é preciso, esqueceu-se S. Excia, saber ensinar e escrever, para bem se ler.

Comments:
Que boa maldade. Então não é que o homem deve estar mesmo a pensar que a gente acredita? Só falta a lágrima no canto.
Pelos nossos velhos tempos de estudante lá pelo Quelhas, mas sem Caxias.
Folgo em ver-te com a mesma pedalada e agora com a maldade maldades bem mais refinada.
Um abraço
Domingues
 
Não estou a identificar até porque havia mais que um Domingues (vários até) na minha estadia lá pelo Quelhas.
De qualquer modo, um muito obrigado e um grande abraço lá pelos velhos tempos Caxias, duro de facto, já se passou há uns bons anos.
João Abel de freitas
 
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