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2009-09-23

 

«Confundir Manuel Germano com género humano»!


O meu colega de blog Manuel Correia - cuja galhardia na defesa das suas ideias daqui saúdo - reprovou, aqui abaixo, no seu post Desabafos e Manifestos (5), a suposta incoerência do PS que em Fevereiro de 2005, na campanha para as eleições legislativas, não se incomodou com a posição de Cavaco Silva e agora no BelémGate todo se eriça, quando - argumenta Manuel Correia -  afinal  Cavaco «agiu de modo semelhante », na «forma oblíqua de tratar com a imprensa; o envolvimento do mesmo jornal PÚBLICO dirigido pelo mesmo José Manuel Fernandes; o mesmo distanciamento majestático; o mesmo Fernando Lima a explicar nos bastidores aquilo que ao candidato presidencial não convinha dizer em público.»

Explica o meu amigo Manuel Correia que à "má moeda" de 2005, em que Cavaco se recusou a declarar apoio a Santana Lopes na campanha para as eleições legislativas favorecendo (por omissão) José Sócrates, o PS aos costumes disse nada e que agora Cavaco com os mesmos tiques, como não lhe convém, ai ai ai, ai ai ai,  que vem a baixo o Carmo e a Trindade.

Então pode-se lá comparar a intervenção legítima de um Sr. Silva, cidadão de Boliqueime, de dizer ou não dizer em 2005 quem apoia ou não apoia,  com uma conspiração (até ao momento sustentada em factos não desmentidos) do Presidente da República contra o Governo, para favorecer às escondidas a candidata do seu partido. É comparar desavenças entre irmãos de partido e cidadãos comuns, coisa feia mas legítima e banal com uma conspiração do Chefe do Estado contra o Chefe do Governo. Uma conspiração que ainda que risível e mal enjorcada ameaça destruir uma campanha eleitoral, ameaça "asfixiar a democracia" e faz em fanicos o prestígio da figura do Presidente da República!
Claro que o PS deita foguetes e o PSD aparamenta-se de defunto porque a conspiração trapalhona acabou exposta ao escárnio do Zé Povinho. O PR só de Cavaco Silva se poderá queixar.

Oh Manel Oh Manuel Saiba Vª Exª Senhor Dr. Manuel Correia que ou eu não estou a ver bem ou tu V.Exª estás a «confundir Manuel Germano com género humano
_________
Nota: o "Oh Manel", trato familiar, entre amigos, mas que, tratando-se de uma relação que o "grande público" pode ignorar, corrigi-o para a forma correcta de tratamento, depois de verificar na caixa de comentários o que o atingido,  muito avisadamente, observou. 
Nota 2: Corrigi mal. Agora sim, está como deve ser :))

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Comments:
Meu caro Raimundo Narciso,

essa de te servires do Mário de Carvalho para título do teu poste, vá que não vá. Porém, a tua saída, tornando Manuel (que é o meu nome) num chocarreiro "Manel" que é a forma de os fidalgos tratarem (em público)os plebeus para se poder ler o desdém com que fingem uma discussão "democrática", convida a ratar-te uma letra do teu nome e passar a chamar-te (em público, é claro) Ramundo em vez de Raimundo. É menos popular mas até pode pegar.

Para te refrescar a memória, anota aí que o "Sr. Silva", distinto dirigente social-democrata que além de Presidente do PSD e de 1º ministro com duas maiorias absolutas consecutivas no cadastro, já fora também a votos com Jorge Sampaio, e não desistiu até chegar o tempo em que da área do PS lhe vieram, não um, mas dois candidatos ao caminho (Alegre zangado e Soares enganado), o que o fez esfregar as mãos e montar a mula da República em cuja albarda hoje se pavoneia.

Nesses tempos, tu deste mostras de perceber a jogada. Tens, até, aqui no PUXA, alguns textos em que te interrogas sobre o que o Governo de Sócrates poderia ter feito mais para dificultar a vida do seu candidato presidencial.

De facto, até parecia que houvera acordo entre Sócrates e certos sectores da direita para uma distribuição de lugares em troca da maioria absoluta.

Cavaco passou à 1ª volta; Freitas do Amaral foi alojado no Governo como Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, etc.

Porque é que não haveríamos de comparar, homem?!

Passando por cima da tua saída chocarreira, dir-te-ei, em guiza de fecho e sem desprimor para o Mário de Carvalho, que em matéria de confronto entre órgãos de soberania, nem sempre o que parece, é.

Ou, como se diz mais popularmente: "Não é por muito madrugar que amanhece mais depressa"

Cordialmente
 
Oh!, Manel,

estavas à espera de ser tratado com respeito por esses poltrões?
Sai daí se não ainda te queimam o rabo.

Ai!, as companhias...

A. Teixeira
(Viva a Química!)
 
Manel já corrigi a desconsideração no sítio próprio :))
 
Sr "poltrão", anónimo da Química, não volte a sujar o pavimento para não ter que o varrer daqui.
 
Deambulando pela história do PUXA, dei agora com o último acrescento neste poste. Para que conste, em matéria de irritações & sensibilidades públicas, foi pior a emenda que o soneto.

E por aqui me quedo.
 
Pronto. Emendei por excesso. Não é fácil contentar o Manuel. Vê lá agora se está na medida certa.
 
Assim está muito melhor. Apesar de me continuares a chamar parvo (subtileza que aceito pela graça que tem a expressão do Mário Carvalho), gosto mais. É menos pesado. Agora chamares-me parvo, reforçando o desdém com "Oh! Manel" então não percebes que estás a confundir tudo?!, pareceu-me demasiado.

Enfim: opiniões.
 
Eh pá, Manel, não te enxergas?

É claro que o gajo te estava a chamar parvo. Tanta delicadeza da tua parte até chateia.

Agora está a querer correr comigo também. Ao menos, eu não sou colaborador permanente.

Livra!!!

A. Teixeira
(Viva a Química)
 
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