2009-09-30
Conversa de marquise
Como está a vizinha? Olhe deixe contar-lhe. A noite passada pressenti-me escutada, sim, pela claraboia.
E o que fez a vizinha? Nada, então acha que ia investigar? Não, pressenti-me... Não acha que é suficiente? Pressenti-me, ponto. Olhe, se fosse investigar ainda chegava à conclusão de que não havia nada. E lá se ia o gostinho do pressentir-me. Ainda estou em boa forma.
Assim, fiquei feliz, sem paranóia nenhuma e com uma boa sensação da utilidade da clarabóia.
Mas não tem medo?
Oh, vizinha com uma idade destas de sessenta e muitos, pior seria não ter esses pressentimentos. Olhe experimente. É moda e os jornais já começam a falar disso.
E o que fez a vizinha? Nada, então acha que ia investigar? Não, pressenti-me... Não acha que é suficiente? Pressenti-me, ponto. Olhe, se fosse investigar ainda chegava à conclusão de que não havia nada. E lá se ia o gostinho do pressentir-me. Ainda estou em boa forma.
Assim, fiquei feliz, sem paranóia nenhuma e com uma boa sensação da utilidade da clarabóia.
Mas não tem medo?
Oh, vizinha com uma idade destas de sessenta e muitos, pior seria não ter esses pressentimentos. Olhe experimente. É moda e os jornais já começam a falar disso.