2009-09-24
O que se espera da Cimeira do G-20 de Pittsburgh?
Pela terceira vez depois do início da crise financeira mundial, o G-20 vai reunir-se hoje e amanhã ao nível dos chefes de Estado em Pittsburgh (EUA).
É dificil antecipar resultados. Já não é difícil saber os temas que vão estar sobre a mesa.
Certamente três grandes questões serão objecto de debate: a estratégia comum para a saída da crise; a reforma das instituições internacionais; o papel dos países emergentes nestas instituições, até onde irá o seu reforço de poder?
No coração dos debates estará a regulação financeira como um dos meios para a saída da crise, designadamente nos aspectos das normas contabilísticas e das remunerações dos gestores e ainda como instrumento de evitar a próxima crise.
A União Europeia que insistirá na regulação financeira procura apresentar-se na Cimeira com algum trabalho de casa e então leva "um plano" de alerta, um esboço de um sistema europeu de alerta para a detecção de riscos futuros no sistema financeiro.
Este plano prevê dois novos mecanismos supranacionais a arrancar em 2010: um comité europeu de risco sistémico e uma rede de supervisores nacionais e de três autoridades de supervisão para: banca, mercado de capitais e seguros e fundos de pensões.
Quanto a esta ideia/plano comunitário, tenho dúvidas primeiro da sua aprovação e segundo da sua exequibilidade concertada entre os países membros, dadas as diferenças substanciais de leitura e aplicação do conceito de regulação entre países membros, designadamente Alemanha/França/ Reino Unido/Espanha, etc..
É dificil antecipar resultados. Já não é difícil saber os temas que vão estar sobre a mesa.
Certamente três grandes questões serão objecto de debate: a estratégia comum para a saída da crise; a reforma das instituições internacionais; o papel dos países emergentes nestas instituições, até onde irá o seu reforço de poder?
No coração dos debates estará a regulação financeira como um dos meios para a saída da crise, designadamente nos aspectos das normas contabilísticas e das remunerações dos gestores e ainda como instrumento de evitar a próxima crise.
A União Europeia que insistirá na regulação financeira procura apresentar-se na Cimeira com algum trabalho de casa e então leva "um plano" de alerta, um esboço de um sistema europeu de alerta para a detecção de riscos futuros no sistema financeiro.
Este plano prevê dois novos mecanismos supranacionais a arrancar em 2010: um comité europeu de risco sistémico e uma rede de supervisores nacionais e de três autoridades de supervisão para: banca, mercado de capitais e seguros e fundos de pensões.
Quanto a esta ideia/plano comunitário, tenho dúvidas primeiro da sua aprovação e segundo da sua exequibilidade concertada entre os países membros, dadas as diferenças substanciais de leitura e aplicação do conceito de regulação entre países membros, designadamente Alemanha/França/ Reino Unido/Espanha, etc..