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2009-09-09

 

A presidente do PSD

Estou um pouco desiludido com Manuela Ferreira Leite. Mas só um poucochinho. Claro. E tenho pena, ainda que só por metade. Isto é, conforta-me que se descaminhe e perca os votos mas entristece-me porque não se revela aquela pessoa de carácter, avessa à "palhaçada" de alguns políticos e da má política, que preferiria perder um trunfo de retórica a torcer a verdade, que só promete o que pode cumprir, impoluta e intransigente com a "má moeda" que por aí circula.

A sua prestação tem sido medíocre demais. Já se sabia que parte da pose era uma forma de se defender antecipadamente da incapacidade de jogar o jogo mediático e estar à altura das prestações das novas gerações de políticos Sócrates, Portas, Louçã. Mas o dramático é revelar que tudo ou quase tudo da imagem de seriedade, honradez, intransigência ética que tanto cultivou era afinal postiça.

Contra o despesismo e os políticos de boulevard escolhe para a CML o maior esbanjador de dinheiros públicos Santana Lopes. (Pacheco Pereira teve de engolir não um sapo mas um elefante). Seriedade e ética... mete António Preto na lista de deputados por Lisboa (O homem que andava por aí com sacos de dinheiro e engessou o braço para não poder escrever o nome e não pôr a descoberto na Judiciária uma suposta assinatura falsa sua. Depois esta milonga da "asfixia democrática" no continente e do "bastião inamovível" e "um bom governo do PSD" na Madeira de Alberto João Jardim (o do Fuck them).

O rol seria longo longo. E é pena. E por outro lado é bom. Porque talvez assim perca as eleições. Manuela Ferreira Leite é um exemplar do cavaquismo insepulto é uma remniscência (sem fascismos) do Portugal salazarento de antanho.

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