2009-10-09
A questão das Autárquicas
O resultado das autárquicas estava/está claro, é "conhecido". Haverá certamente umas quantas transições de Autarquias como sempre houve em todos estes actos eleitorais.
O PSD terá o maior número de Câmaras.
Até aqui nada de novo.
A grande questão é Lisboa. A grande derrota do PSD, ou melhor dizendo ,da actual "gestão" deste partido é, como tudo indica, perder Lisboa.
E porquê?
Tudo simples. Somente Lisboa foi uma escolha claramente política de Ferreira Leite.
Porto, Coimbra, Sintra, etc, eram dados adquiridos: Rui Rio era o candidato natural, assim como Carlos Encarnação ou Fernando Seara. Com isto apenas digo que não houve qualquer decisão de Ferreira Leite. Eram eles os decisores de avançarem ou não.
A derrota em Lisboa a dar-se e, assim, o espero é uma derrota para toda a direita. que vai a eleições coligada. Não consigo, pois, descortinar razões para que algumas esquerdas andem tão preocupadas com tal possibilidade.
O PSD terá o maior número de Câmaras.
Até aqui nada de novo.
A grande questão é Lisboa. A grande derrota do PSD, ou melhor dizendo ,da actual "gestão" deste partido é, como tudo indica, perder Lisboa.
E porquê?
Tudo simples. Somente Lisboa foi uma escolha claramente política de Ferreira Leite.
Porto, Coimbra, Sintra, etc, eram dados adquiridos: Rui Rio era o candidato natural, assim como Carlos Encarnação ou Fernando Seara. Com isto apenas digo que não houve qualquer decisão de Ferreira Leite. Eram eles os decisores de avançarem ou não.
A derrota em Lisboa a dar-se e, assim, o espero é uma derrota para toda a direita. que vai a eleições coligada. Não consigo, pois, descortinar razões para que algumas esquerdas andem tão preocupadas com tal possibilidade.
Comments:
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Eu nunca embandeirei em arco com qualquer sondagem e continuo a não embandeirar. Mas o que constato é que todas as sondagens que saíram nos últimos dias provam que o risco em Lisboa não é Santana ganhar mas o PS ter maioria absoluta.
E é este risco que é preciso evitar. E para evitar o risco da maioria absoluta em Lisboa é indispensável o reforço da CDU em Lisboa.
Nesta campanha em Lisboa os pontos mais negativos foram as trapalhadas populistas da candidatura do PS: desde a carta do seu presidente aos funcionários da Autarquia sobre aumentos salariais, à oferta das bicicletas, à reunião clandestina com o seu colega Miguel Sousa Tavares, líder do suposto movimento anti-contentores para branquear a submissão de Costa ao governo do PS até à cena deprimente da pedinchice à saída do Metro.
Eu francamente nunca antes tinha visto, o presidente da câmara de Lisboa e dirigente do PS, de RTP a tiracolo, de mão estendida, a pedir apoios à saída do Metro. Esta cena manhosa envergonhou democratas e embaraçou lisboetas, como me dei conta pelas reacções de colegas de trabalho e familiares.
E dos pontos mais positivos saliento a dinâmica da campanha da CDU e a sua confiança de que Lisboa precisa da CDU na Câmara e nas Freguesias e que lhe vai dar mais força no Domingo. Pois a CDU é indispensável e necessária para fiscalizar a acção camarária e defender oi património municipal e os interesses dos lisboetas.
Porque para quem quiser uma política de esquerda, o voto seguro e certo é o voto na CDU. Em Lisboa com o Ruben, no Porto com Luís Sá e nos restantes 301 concelhos e 2.275 freguesias, a CDU avança com toda a confiança, porque é a esquerda indispensável à construção de uma vida melhor.
E é este risco que é preciso evitar. E para evitar o risco da maioria absoluta em Lisboa é indispensável o reforço da CDU em Lisboa.
Nesta campanha em Lisboa os pontos mais negativos foram as trapalhadas populistas da candidatura do PS: desde a carta do seu presidente aos funcionários da Autarquia sobre aumentos salariais, à oferta das bicicletas, à reunião clandestina com o seu colega Miguel Sousa Tavares, líder do suposto movimento anti-contentores para branquear a submissão de Costa ao governo do PS até à cena deprimente da pedinchice à saída do Metro.
Eu francamente nunca antes tinha visto, o presidente da câmara de Lisboa e dirigente do PS, de RTP a tiracolo, de mão estendida, a pedir apoios à saída do Metro. Esta cena manhosa envergonhou democratas e embaraçou lisboetas, como me dei conta pelas reacções de colegas de trabalho e familiares.
E dos pontos mais positivos saliento a dinâmica da campanha da CDU e a sua confiança de que Lisboa precisa da CDU na Câmara e nas Freguesias e que lhe vai dar mais força no Domingo. Pois a CDU é indispensável e necessária para fiscalizar a acção camarária e defender oi património municipal e os interesses dos lisboetas.
Porque para quem quiser uma política de esquerda, o voto seguro e certo é o voto na CDU. Em Lisboa com o Ruben, no Porto com Luís Sá e nos restantes 301 concelhos e 2.275 freguesias, a CDU avança com toda a confiança, porque é a esquerda indispensável à construção de uma vida melhor.
DA INUTILIDADE DO VOTO DITO "ÚTIL" - Nas eleições autárquicas de 11 de Outubro o único voto útil é na CDU. Há que reforçar a única força política que já deu garantias de não trair os seus eleitores. Raciocínios do tipo "vamos votar em A para evitar a vitória de B" já mostraram que nada valem — até mesmo porque na maior parte dos casos o dito A é igual ou semelhante ao B. É o caso, por exemplo, dos candidatos PS & PSD à Câmara Municipal de Lisboa. Tão pouco o Bloco de Esquerda dá garantias sólidas de seriedade e correcção política – basta ver o vereador eleito anteriormente pelo BE para a CML, que passou de imediato para o lado do PS.
"A derrota em Lisboa a dar-se e, assim, o espero é uma derrota para toda a direita. que vai a eleições coligada."
Era bom que se considerassem as nove candidaturas em disputa, como nove candidaturas em disputa. Umas são de direita e outros não e a direita tem mais de uma candidatura em disputa. As candidaturas que obtiverem vereadores, obtêm vereadores. A que for a mais votada é a mais votada e ganhou a presidência da câmara. E cada candidatura é uma concorrente contra as outras. Há pois nove concorrentes e quem tiver mais votos leva a presidência.
Era bom que se considerassem as nove candidaturas em disputa, como nove candidaturas em disputa. Umas são de direita e outros não e a direita tem mais de uma candidatura em disputa. As candidaturas que obtiverem vereadores, obtêm vereadores. A que for a mais votada é a mais votada e ganhou a presidência da câmara. E cada candidatura é uma concorrente contra as outras. Há pois nove concorrentes e quem tiver mais votos leva a presidência.
A ser assim nada de novo. Tradicionalmente Lisboa é de esquerda e assim vai continuar...Bom Domingo.
Pois é como diz, nada de novo. Alguns é que nos querem convencer que ou o PS ou o caos. Dá-lhes jeito encobrirem que na Câmara, também o PS apoiou as medidas do PSD e CDS mais lesivas para o património municipal e que foi a CDU que para as combater teve que se queixar ao tribunal.
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