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2009-12-14

 

Lido e entendido (Único?)

O meu muito estimado colega de blog, Manuel Correia, respondeu ao meu post "VARA na EDITE". Não quero deixá-lo a falar no deserto por isso me apresso a responder... um momento... Não, Ah!... não, afinal não. Fui ler melhor, não... não é resposta ao meu post. Mas assim, agora... com o blog aberto... seria deselegante não dizer nada. Então adiante.
Na realidade o que  Manuel lá diz é:
" Raimundo Narciso, num dos seus postes alusivos ao caso Vara/Face Oculta, não enfrenta a óbvia estratificação entre vítimas de tramóias kafkianas, pobres além de anónimas, e os poderosos que movem montanhas para destruir provas, fintando magistrados e fazendo chicuelinas à polícia, ... Vara vai à RTP1; Manuel Godinho, não." E logo a seguir considera: " O piedoso desiderato que Raimundo Narciso enuncia (em idênticas circunstâncias todos deveriam poder ir à televisão defender-se como Vara fez) está à altura do plano de redistribuição que o socialismo do PS nos promete. Virá mais tarde. Agora não pode ser. Tenhamos paciência."
(Aqui num à parte, esta última tirada, bem metida, o Manuel Correia até me fez rir.)
Portanto o meu colega de blog não retruca à minha contradita das suas opiniões em que acusa a ida à TV  de pessoas nas condições do Armando Vara como coisa feia para "influenciar os magistrados...", "destruição" de provas". "Um facto que o processo trata como singularidade, ao tornar-se público, perde potencial probatório."
Ora eu, contradizendo o Manuel, disse que não achava coisa feia tal ida de Vara à RTP, - defender-se no seu julgamente que corre nos media - mas antes coisa bonita e que era até uma higiénica ainda que muito mitigada tentativa de neutralização do linchamento público, sem provas, a que fora sujeito.
Com a segunda leitura percebi que Manuel afinal não responde ao meu post e todo ele é sim, e muito justamente, uma indignada condenação das "chagas do capitalismo" e em particular do nosso e aproveita para acusar o PS , com todo o direito, de não ter no programa nem na agenda política o propósito de acabar com o capitalismo.

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