2010-01-30
O 31 de janeiro de 1891
A cidade do Porto vai amanhã comemorar o 31 de Janeiro de 1891, na perspectiva da implantação da República de 1910 e das comemorações do centenário que formalmente arrancam no Porto sob a Presidência do PR Cavaco Silva
A cidade do Porto bem merece esta distinção.
A cidade do Porto bem merece esta distinção.
Agora permitam-me uma muito curtas considerações pessoais acerca de tudo isto.
É o que temos. Mas, infelizmente, a pessoa escolhida para o leme do evento (tinha de ser, não havia alternativa) não reúne as características adequadas.
Se fosse possível recuar no tempo e situar as pessoas no tempo dos acontecimentos de então, pelos comportamentos e atitudes do presente, é de deduzir que essa pessoa alinharia não com as perspectivas políticas sociais e culturais que o 31 de Janeiro veio abrir, mas com a defesa intransigente do passado anterior retrógrado.
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O 31 de Janeiro foi, na linguagem da propaganda socrática actual, um revolta corporativa dos sargentos. Foi uma acção aventureirista que falhou por falta de adesão dos restantes sectores militares e civis. Não foi um movimento de massas nem tinha propriamente uma agenda democrática e progressista. Aliás muitos dos ideólogos do republicanismo tinham concepções autoritárias do poder como p. exemplo Basílio Teles. O 31 de Janeiro é principalmente uma revolta patriótica e anti-britânica contra a submissão de Portugal ao diktat do Império Britânico.
As comemorações do centenário da República ao escolherem fazer a mistificação da I República em vez dum debate histórico sério tornaram-se apenas um veículo de propaganda maçónica em que se atribuem qualidades à I República que nunca existiram e se ocultam alguns dos seus piores defeitos. Desde logo o desastre que foi a participação na Guerra, a deriva ds poltíticas anti-populares e anti-sindicais da década de 20, etc.
Aliás o site oficial também não tem nenhuma informação relevante, nem sequer uma cronologia de factos históricos.
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As comemorações do centenário da República ao escolherem fazer a mistificação da I República em vez dum debate histórico sério tornaram-se apenas um veículo de propaganda maçónica em que se atribuem qualidades à I República que nunca existiram e se ocultam alguns dos seus piores defeitos. Desde logo o desastre que foi a participação na Guerra, a deriva ds poltíticas anti-populares e anti-sindicais da década de 20, etc.
Aliás o site oficial também não tem nenhuma informação relevante, nem sequer uma cronologia de factos históricos.
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