2010-03-18
Euro e União Europeia em 2019
É interessante este exercício de antecipar o que poderá ser a UE daqui a cerca de 10 anos.
Foi esse o desafio que a Revue d' économie financière, nº 96 de Janeiro último fez, convidando uma vintena de economistas europeus para opinar sobre o tema, a pretexto dos 10 anos da moeda europeia celebrados em 2009.
O euro hoje é utilizado por 328 milhões de pessoas em 16 países, o que torna a UE a segunda maior potência económica mundial.
Em 2019, a zona euro (se mantiver a actual composição) apenas representará 4,4 % da população mundial e 12% do PIB, quando em 1999 era de 5,2% da população e 18,7% do PIB (em 20 anos são baixas significativas sobretudo no PIB).
O alargamento da zona euro no horizonte 2019 divide os economistas. Uns quantos economistas defendem o alargamento aos novos países da UE, outros defendem a actual configuração.
Os que são contra o alargamento alegam em seu favor que tal implica fortes mexidas no funcionamento do BCE. Muitos dizem que a crise económica mundial introduziu problemas novos na zona euro que urge ajustar durante os anos 2010, antes de qualquer alargamento.
Contudo, nenhum dos peritos questionado antevê mudanças radicais para a zona euro daqui até 2019, nem que o domínio do dólar venha a ser posto em causa neste período.
Foi esse o desafio que a Revue d' économie financière, nº 96 de Janeiro último fez, convidando uma vintena de economistas europeus para opinar sobre o tema, a pretexto dos 10 anos da moeda europeia celebrados em 2009.
O euro hoje é utilizado por 328 milhões de pessoas em 16 países, o que torna a UE a segunda maior potência económica mundial.
Em 2019, a zona euro (se mantiver a actual composição) apenas representará 4,4 % da população mundial e 12% do PIB, quando em 1999 era de 5,2% da população e 18,7% do PIB (em 20 anos são baixas significativas sobretudo no PIB).
O alargamento da zona euro no horizonte 2019 divide os economistas. Uns quantos economistas defendem o alargamento aos novos países da UE, outros defendem a actual configuração.
Os que são contra o alargamento alegam em seu favor que tal implica fortes mexidas no funcionamento do BCE. Muitos dizem que a crise económica mundial introduziu problemas novos na zona euro que urge ajustar durante os anos 2010, antes de qualquer alargamento.
Contudo, nenhum dos peritos questionado antevê mudanças radicais para a zona euro daqui até 2019, nem que o domínio do dólar venha a ser posto em causa neste período.