2010-03-04
A greve de hoje na Função Pública
Pouco interesse tem a sempre desgastada divergência de percentagens entre governo e sindicatos. Ninguém acredita em nenhuma das partes, embora exista sempre uma grande diferença entre a dita adesão às greves e os efectivos descontos. E neste aspecto costuma haver um fechar de olhos às faltas que depois não entram nos descontos por adesão à greve.
O que interessa nas greves são as causas e o enquadramento.
A greve de hoje goza de um enquadramento "irritante" para a função pública. Aos funcionários públicos, o governo impôs o congelamento de salários sem qualquer negociação, que efectivamente são mais baixos que os das empresas públicas que também iriam em teoria ter salários congelados e afinal parece que não. Cada Administração de empresa alegou esquemas de não alinhamento na intenção do governo e, aparentemente, o governo cedeu. Demasiado irritativa é esta situação.
Segundo, as causas. E a primeira questão é porquê só os funcionários públicos são chamados a pagar a crise? Não se vê em que outras áreas se estão a implementar medidas para a redução das despesas. Muito pouco ético e justo pagar a crise quem muito pouco contribuiu para ela.
O que interessa nas greves são as causas e o enquadramento.
A greve de hoje goza de um enquadramento "irritante" para a função pública. Aos funcionários públicos, o governo impôs o congelamento de salários sem qualquer negociação, que efectivamente são mais baixos que os das empresas públicas que também iriam em teoria ter salários congelados e afinal parece que não. Cada Administração de empresa alegou esquemas de não alinhamento na intenção do governo e, aparentemente, o governo cedeu. Demasiado irritativa é esta situação.
Segundo, as causas. E a primeira questão é porquê só os funcionários públicos são chamados a pagar a crise? Não se vê em que outras áreas se estão a implementar medidas para a redução das despesas. Muito pouco ético e justo pagar a crise quem muito pouco contribuiu para ela.