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2010-04-05

 

[1964] A morte dum extremista do Apartheid

Eugène Terre'Blanche foi o fundador do Movimento de Resistência Afrikaner (Afrikaner Weerstadsbeweging - AWB)  o movimento mais extremista do racismo sul-africano. Espalhou o terror entre a população negra antes e depois do fim do apartheid, antes e depois do nascimento da nova África do Sul criada por Mandela sob o lema um homem um voto e igualdade entre pretos e brancos.
Terre 'Blanche tinha, assim como tem a organização que fundou, um historial de assassinatos e acções terroristas por isso é no mínimo surpreendente que os seus seguidores ameacem agora as equipas de futebol que participarão no campeonato do mundo com o perigo de a África do Sul ser uma terra de assassinos pelo facto de dois empregados a quem Terre'Blanche recusara pagar o seu trabalho o terem assassinado.
A morte daquele racista - ele sim um produto sub-humano - é obviamente absolutamente inaceitável e é lamentável que possa servir para acirrar ódios que Mandela com infinita paciência e sabedoria conseguiu desarmar.
O crime não teve afinal motivações políticas mas o ódio dos negros a boers como este que os tratavam (e este ainda tratava) pior do que a animais deve ter estado subliminar.
O pior é que Jacob Zuma, presidente sul-africano e líder do Congresso Nacional Africano (ANC) - ao que se diz - não manda calar   Julius Malema, líder da "Jóta" do ANC, que canta com os seus rapazes slogans de "morte ao boer", desperdiçando assim o legado de Mandela de que tanto necessita para poder gerir aquele grande país.[ Link] [Link].

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