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2010-04-04

 

Guerra e corrupção nos submarinos

Parece que houve muitos pareceres, muitas análises, muita actuação dos grandes escritórios de advogados.

Durante algumas fases do processo, o grupo francês potencialmente fornecedor dos submarinos a Portugal esteve na vanguarda. Um belo dia é despromovido. Com esta situação entram de novo em cena os grandes escritórios. Parecer para aqui, contestação para ali, muitos ministros da defesa e ponto final ganham os alemães, uma empresa já com nome no mercado na área da concessão de benesses aos implicados na compra e na venda. Há que distribuir!!

Não percebo nada de guerra.

Mas sempre me questionei porque motivo Portugal deveria ter 3 submarinos. Aliás, esta de três submarinos é uma "mania" antiga.

Já com Salazar também eram 3 submarinos e tanto assim era que alguém escreveu mais ou menos isto: Portugal tem 3 submarinos, um que só flutua, outro que não sobe nem desce, e o terceiro ancorado no arsenal do alfeite (por avaria). Donde parece haver alguma ligação aqui com este mítico número 3. Agora saber o porquê da sua necessidade? Nada.

Temos de ter equipamentos de marinha, sem dúvida . Temos uma grande costa. Temos as regiões autónomas e a Zona económica exclusiva que merecem ser bem protegidas.

Mas ninguém me convenceu que para desempehar bem estas funções são precisos submarinos.
Há dias a ler Miguel Sousa Tavares, referia ele um argumento muito "convincente", que as altas esferas da marinha lhe tentaram vender. Se não houver novos submarinos extingue-se a arma de submarinos e então deixa de haver oficiais de submarinos.

Temos de ficar todos enternecidos com este douto argumento. Na defesa de uns quantos postos miltares com finalidades dúbias gasta o País centenas de milhões de euros.

Mas a situação apresenta-se complexa. Apesar da eventual corrupção no processo de aquisição, da não necessidade de submarinos, o país está entalado com este processo, perdendo sempre qualquer que seja a decisão nacional.devido às cláusulas contratuais.
Mais um inquérito parlamentar para entreter.

Comments:
Mais uma artimanha em que os governos se deixam enrolar e esta vai rotundamente para Portas, que agora até já diz que se fosse hoje não fechava o negócio.
 
O Estado português entalado. Eas contrapartidas?
 
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