2010-04-28
Tempos difíceis (1)
As pessoas andam mesmo preocupadas. Nalguns meios pequeninos e à boca pequena, algumas pessoas, não muitas, já perguntam se o bocadinho de dinheiro que têm nos bancos está seguro.
É difícil tirar-lhes a dúvida. Efectivamente ficam sempre com ela, qualquer que seja a resposta.
É evidente que isto não é representativo de nada.
Mas deveria haver um maior realismo na informação sobre a situação nacional.
Sobre a pressão das empresas de rating, que, de facto, estão a fazer o jogo americano e o "seu jogo" especulativo.
Quando digo jogo americano significa duas coisas: a "guerra" mais ou menos surda entre o dólar e o euro, o sistema financeiro americano e o "subsistema" da especulação.
Explicando melhor: a elite americana (incluindo alguns notabilíssimos prémios nobéis de economia) toleraram e mal a criação da moeda europeia, o sistema financeiro americano mais subtil reagiu de igual forma e a especulação vê na "intensificação" da crise de alguns países europeus um maná de grandes proporções. Começou com a Grécia mas subjacente está o aproveitamento, se for possível, da exploração de outros países.
Portugal é a seguir o elo mais fraco e não vale a pena andar a dizer que a nossa economia é diferente. É de facto diferente. Mas não é dizendo que se afasta a situação. É fazendo. E isto tudo corre devagar e mal.
É difícil tirar-lhes a dúvida. Efectivamente ficam sempre com ela, qualquer que seja a resposta.
É evidente que isto não é representativo de nada.
Mas deveria haver um maior realismo na informação sobre a situação nacional.
Sobre a pressão das empresas de rating, que, de facto, estão a fazer o jogo americano e o "seu jogo" especulativo.
Quando digo jogo americano significa duas coisas: a "guerra" mais ou menos surda entre o dólar e o euro, o sistema financeiro americano e o "subsistema" da especulação.
Explicando melhor: a elite americana (incluindo alguns notabilíssimos prémios nobéis de economia) toleraram e mal a criação da moeda europeia, o sistema financeiro americano mais subtil reagiu de igual forma e a especulação vê na "intensificação" da crise de alguns países europeus um maná de grandes proporções. Começou com a Grécia mas subjacente está o aproveitamento, se for possível, da exploração de outros países.
Portugal é a seguir o elo mais fraco e não vale a pena andar a dizer que a nossa economia é diferente. É de facto diferente. Mas não é dizendo que se afasta a situação. É fazendo. E isto tudo corre devagar e mal.
Etiquetas: Comissão Europeia, dólar, rating e especulação