2010-07-20
Pedro Passos Coelho quer rever a Constituição para melhor despedir
Já ouvi chamar muitos nomes à "modernização" do País.
Acrescente-se agora mais um. Pedro Passos Coelho no seu projecto de Revisão da Constituição vem propor várias mudanças, entre elas, o da facilitação dos despedimentos.
De facto, despedir com justa causa é um conceito já consagrado, dominado, com conteúdo preciso previsto na Constituição e tratado na lei laboral. Pretender alterar a "justa causa" substituindo-a por "causa atendível" significa na prática devolver às empresas a liberdade de despedir quando assim o entenderem.
E atenção nem acho que seriam as empresas melhor estruturadas a usar mais este instrumento se alguma vez ele fosse consagrado
Comments:
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Concordo. O psd merece ser despedido sem justa causa, simplesmente porque sim...ou seja, causa atendível.
O PSD SE CONTINUA ASSIM VAI BEM LANÇADO. PENA QUE NÃO HAJA JÁ ELEIÇÕES ANTECIPADAs, O QUE INCOMODARIA IMENSO O AMIGO PRESIDENCIAL DO DR LOUREIRO* AGORA "EXILADO" EM CABO VERDE. COMO SE DIZ EM LINGUAGEM WEB "LOL, LOL".
*NOTA DE RODAPÉ: PROF CAVACO
*NOTA DE RODAPÉ: PROF CAVACO
Revisão Constitucional NÃO é preciso, muito menos urgente!!!
O maior problema estrutural de Portugal (para além do problema do sector da justiça, que deve ser resolvido por quem de direito na matéria), o nosso maior desvio do padrão dos países desenvolvidos, identificado pela OCDE, é a falta de qualificações escolares da população activa (o que se traduz numa baixa produtividade).
Não é tornando o ensino privado que vamos lá.
Este neo-liberalismo de mercearia é contrário às legitimas aspirações de um povo que se pretende juntar a países civilizados onde o ensino e a saúde são gratiutos, e garantidos pelo estado.
21/07/2010, Carlos Florentino, Professor Universitário
O maior problema estrutural de Portugal (para além do problema do sector da justiça, que deve ser resolvido por quem de direito na matéria), o nosso maior desvio do padrão dos países desenvolvidos, identificado pela OCDE, é a falta de qualificações escolares da população activa (o que se traduz numa baixa produtividade).
Não é tornando o ensino privado que vamos lá.
Este neo-liberalismo de mercearia é contrário às legitimas aspirações de um povo que se pretende juntar a países civilizados onde o ensino e a saúde são gratiutos, e garantidos pelo estado.
21/07/2010, Carlos Florentino, Professor Universitário
Não é com a revisão constitucional que se coloca o país no carril do desenvolvimento. É com uma estratégia de aumento da criação de riqueza que assenta em mais e melhor formação e na aposta em sectores de futuro. Sem dúvida as energias renováveis, o turismo mas não o que vem a ser desenvolvido, e outras actividades de futuro.
É preciso mobilizar as pessoas para uma mudança e dar-lhes confiança de que vai mesmo mudar.
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É preciso mobilizar as pessoas para uma mudança e dar-lhes confiança de que vai mesmo mudar.
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