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2010-08-22

 

Muita confusão e pouca consistência nas Finanças Públicas

Está a registar-se um descontrolo nos gastos públicos. É pouco compreensível que a despesa pública venha a aumentar ao ritmo que tem acusado.

Um aumento de 5,7% é demasiado elevado. Apesar da explicação governamental de que esse aumento fica a dever-se a transferências para o SNS e educação, isso não explica tudo. Há aumentos de gastos públicos que a saúde e a educação não explicam. E, por outro lado, há dúvidas de que certas despesas na saúde estejam a ser cobertas e não estejam a aumentar de forma descontrolada (farmácias, hospitais, etc).

A continuar assim as finanças públicas entraram num ciclo vicioso. Necessidade de aumento de impostos ou corte nos apoios de índole social para que o objectivo défice venha a ser atingido. É o que parece subjacente pelo menos nos primeiros anos do PEC. Mas este não pode ser o caminho. Este ciclo infernal não pode ser a base da redução do défice.

Impõe-se uma análise criteriosa e decisões claras e justas sobre a redução das despesas. É a única forma de romper este ciclo vicioso e infernal.


Comments:
Mais que um ciclo vicioso é um túnel sem luz de saída.
 
Mas há alguma saída?
 
Sem dúvida o país tem futuro se forem tomadas medidas adequadas de muito curto prazo de combate ao défice e montada uma estratégia de desenvolvimento. As medidas de curto prazo têm de ter apoios amplos na sociedade portuguesa pelo que não podem ser de corte sistemático de apoios de índole social e de aumento de impostos. Há que atacar a fuga aos impostos e a corrupção que quase sempre se traduz em prejuizo das receitas do Estado. Nas linhas estratégicas, a justiça é fundamental ser mudada e tornada operativa, ao lado de uma melhor saúde e educação. Como apostas de desenvolvimento a energia e o turismo são fundamentais e o mar embora este aspecto mereça mais aprofundamento e sobretudo uma nova forma de comercialização no exterior do que se produz.E aqui quero chocar dizendo: é preciso deixar cair o mito das PME's como é posto políticamente. As PME's são importantes no tecido empresarial e social mas de per si sem músculo financeiro nem comercial para atacar os mercados existentes nem os novos não vão a lado nenhum. Há aqui um grande revolução a fazer primeiro de mentalidade, depois de organização e sem ela ...
João Abel de Freitas
 
Ainda não perceberam que na base disto tudo está o regabofe das Parcerias Publico-Privados e o resgate do BPN. Agora temos que pagar o que os outros embolsaram...
 
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