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2010-09-24

 

A dívida, o défice e a estratégia

O País nunca dará passos seguros no combate à dívida e ao défice sem ter uma estratégia. Toda a gente compreende que é necessário ter um caminho. Mas uma estratégia traduzida em valores.

Os cidadãos portugueses desconhecem qual é "a estratégia" do governo para enfrentar este problema económico muito sério.

Uma coisa simples. O governo fala de energias renováveis, de investigação e dos apoios a estas actividades, mas onde está o plano e respectivos orçamentos que nos demonstram que, por esta via, vamos num horizonte 10 anos, por hipótese, colher estes e aqueles resultados na redução da dívida de forma directa ou indirecta ou no défice, de tantos por cento?

Porque cortar nas despesas, em todas as rubricas, como ouvi ontem ser dito no Parlamento ,ou aumentar impostos é andar às cegas sem bússola e cometer as maiores injustiças sociais e dificilmente se chega a algum lado solidamente e solidariamente.

Não vejo, porque se ferem interesses instalados de muitos, dizer: vamos analisar a situação das empresas públicas, começando pelas que dão prejuízos e desde logo assumir que mordomias vão ser cortadas. Muitas chefias, quadros técnicos e responsáveis (em média 30 a 40% do pessoal) auferem o equivalente a dois vencimentos: o base mais as mordomias, despesas disto e daquilo).

Depois avançar com as outras, empresas e institutos. etc.

Até defendo prémios de desempenho, desde que não fictícios nem atribuídos de qualquer forma e não só para as chefias.

Depois vem toda a peste de Fundações que vivem à custa dos dinheiros públicos, etc, etc.

Há ainda as empresas municipais que, como se foi observando, serviram, em muitos casos ,também para conceder umas benesses indevidas..

Perguntar-me-ão: Com isto resolve-se o problema?

Respondo não, mas sem isto é que não se resolve, porque são precisas bases sãs, não só técnicas, mas onde uma certa justiça social tenha peso.

Para resolver a situação económica presente que julgo não haver uma consciência pelos cidadãos da sua profundidade, temos de ir ainda bem mais longe internamente e bater às portas da UE, de forma firme, exigindo-lhe também certas condições.

Voltaremos ao tema.

Comments:
Há ainda as empresas municipais ....e os técnicos em excesso em câmaras com pouco mais de 1000 habitantes em que o presidente da CDu ou doutro partido
tem um utilitário alemão bmw mercedes ou um audizito

um primo com uma construtora que fez uma obrazita de 300 mil euros algures

ah resolvia-se qualquer coisinha...
e o pessoal em excesso emigrava como eu e tantos outros fizeram...
 
Há cerca de 300 empresas municipais que dão tacho a dois mil administradores. A maioria dá prejuízo - escreve a imprensa de hoje. Se o governo as fechasse, pouparia só em ordenados de administradores mais de 110 milhões de euros/ano.
 
E depois as obras, os estudos que vão para as empresas do primo, do tio, e quantas vezes para empresas de "administradores" camufladas?
Mas, se as fechassem até de forma racional, o que significa safar aquelas que fazem sentido, seriam milhares de milhões que o Estado não tinha que desembolsar e os orçamentos camarários ficariam mais aliviados.
 
E as transportadoras públicas que dão prejuízo e onde os gestores e quadros de topo ganham muito acima do que é devido pelas mordomias que recebem: Carros topo de gama, Combustível, despesas de representação, telefones e telemóveis gratuitos, etc. Ontem rebentou o tão proclamado caso das Águas de Portugal. Porque não actua o governo sobre todas as Águas de Portugal deste País?

Muitos milhares de milhões não teria o Estado que desembolsar.
 
Puxa, Puxa!!

Só me apetecia Puxar palavrões. Não vou por aí.

Vou por aqui. Todos os partidos da praça são iguais. Não têm é as mesmas oportunidades devido ao peso político. O CDS esqueceu-se da camarada Celeste, de seu nome também Cardona. Um nome celestial. Faz lembrar o Vaticano ofendido agora, que foi para Administradora da Caixa Geral a ganhar um ordenado só Deus sabe. Esquecem-se dos Varas PS,s e muitos Varas, nada a dizer, não é assim? Anda na sucata e vai bater com os costados a África. Vejam bem na Camargo Correiado Brasil com estes escândalos, ainda foi via Dilma.
Esquecem-se dos Comissários do PSD's que entraram nas diferentes Expo's pensando que ainda eram comissários europeus e depois nos negócios tiveram que inventar que estavam maluquinhos e muitos outros que andam por aí escondidos mas com bons cheques no fim do mês.
O Bloco e o PC são os puros, sobretudo o BLOCo, que teve azar nasceu tarde. O bolo já estava muito dividido e só lhe restou umas migalhas. Mas o PC não é bem assim.
Tive administradores na EPUL, não há muito tempo e em várias empresas públicas e na banca. Conclusão com a competência que reinou reinaram todos e bem e o Zé? ..... ..
Venha um partido sério, que queira acertar.Na República foi o que foi e pós 25 de Abril é claro o regabofe, embora haja os puros e ainda bem que há, mas esses não fazem partido.
DVD
 
Esses são lugares para assegurar as benesses às respectivas clientelas partidárias e dessa maneira manter no poder os decisores políticos que as criaram. Por isso são intocáveis.
 
Estou de acordo com o autor do poste.

Cortar com as injustiças não chega, mas é importante. Cria bases mais sérias e justas e dá animo.

A população está cansada de se ver enganada e saber sempre que é a sacrificada.

Agora é preciso um país de progresso para garantir o futuro.
A.C
 
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