2010-09-30
Gato com rabo de fora...
Se alguma dúvida ainda restava que Portugal está a ser governado de fora, pressionado por uma direita neoliberal implantada em Bruxelas, a resposta apareceu de imediato.
Hoje tudo o que é comunicação social informou que no Ecofin Portugal foi "aconselhado"/pressionado a fazer reformas profundas no mundo do trabalho (abrir facilidades para despedir e/ou baixar salários) e agora depois de tanto fogacho vamos assistir a uma revisão constitucional, neste campo, de que tipo?
Ouvimos também o Comissário Europeu dos assuntos económicos informar da existência de um grupo de técnicos da Comissão a trabalhar com um grupo de técnicos portugueses, para em Novembro haver um programa de reformas económicas.
Ora tudo isto indicia que daqui a dois meses estará aí outro PEC deste mesmo calibre.
As medidas ontem anunciadas são de uma maneira geral injustas sobretudo as que incidem sobre os salários. Toda a gente conhece que entre um funcionário público da carreira geral em funções idênticas e um outro de um Instituto ou de uma empresa pública há diferenças abissais de vencimento. E então são tratados de igual modo? Será igual a carga de penalização reduzir 5% sobre 2500 € e sobre 6000€?
Quem ganha mais não deveria contribuir para esse esforço patriótico com mais em termos percentuais?
Porque razão não há uma bitola de referência? Por exemplo o vencimento do Director geral normal e nessa base quem tivesse vencimento superior seria bem mais penalizado. Era a forma de começar a racionalizar empresas e institutos públicos.
Hoje tudo o que é comunicação social informou que no Ecofin Portugal foi "aconselhado"/pressionado a fazer reformas profundas no mundo do trabalho (abrir facilidades para despedir e/ou baixar salários) e agora depois de tanto fogacho vamos assistir a uma revisão constitucional, neste campo, de que tipo?
Ouvimos também o Comissário Europeu dos assuntos económicos informar da existência de um grupo de técnicos da Comissão a trabalhar com um grupo de técnicos portugueses, para em Novembro haver um programa de reformas económicas.
Ora tudo isto indicia que daqui a dois meses estará aí outro PEC deste mesmo calibre.
As medidas ontem anunciadas são de uma maneira geral injustas sobretudo as que incidem sobre os salários. Toda a gente conhece que entre um funcionário público da carreira geral em funções idênticas e um outro de um Instituto ou de uma empresa pública há diferenças abissais de vencimento. E então são tratados de igual modo? Será igual a carga de penalização reduzir 5% sobre 2500 € e sobre 6000€?
Quem ganha mais não deveria contribuir para esse esforço patriótico com mais em termos percentuais?
Porque razão não há uma bitola de referência? Por exemplo o vencimento do Director geral normal e nessa base quem tivesse vencimento superior seria bem mais penalizado. Era a forma de começar a racionalizar empresas e institutos públicos.