2010-10-08
CGTP e UGT unidas numa greve geral em Novembro
Há 22 anos estas duas confederações sindicais marcaram uma greve geral, em separado, contra o pacote laboral do governo de Cavaco Silva.
Ontem, deram um passo adiante e, pela primeira vez, Carvalho da Silva e João Proença decidiram entregar um pré-aviso de greve, em conjunto, contra as medidas já anunciadas pelo governo de José Sócrates.
A direita esfrega as mãos e diz que não é pela greve geral que o governo deve recuar. De algum modo, embora demarcando-se, incita o governo a não ceder em nada.
A situação económico financeira do país é grave. Todos reconhecem.
Mas, a maioria do país está em desacordo profundo com as medidas anunciadas pelo governo para debelar essa crise.
A sociedade civil de um modo geral considera que são sempre as pessoas de menores recursos, a classe média/baixa sobretudo, a pagar e que os governos têm medo de enfrentar os mais poderosos e os de maiores recursos económicos.
Se a direita estivesse no governo, a situação ainda seria mais a matar.
Mas, não deixa de ser verdade que competia a um governo PS um maior diálogo com a sociedade civil para o encontro de soluções que conduzissem a uma repartição mais equitativa dos custos da crise, mas parece não haver sensibilidade social.
Não o fez, não o faz e e dessa forma está a perder o pé e a criar condições propícias para que o poder se desloque para os partidos de direita.
As centrais sindicais, não tenho dúvidas, vêem que a situação pode ainda piorar mas dada a actuação do governo têm todas as razões, direi patrióticas, para promoverem a greve geral para fazer parar esta orientação.
Ontem, deram um passo adiante e, pela primeira vez, Carvalho da Silva e João Proença decidiram entregar um pré-aviso de greve, em conjunto, contra as medidas já anunciadas pelo governo de José Sócrates.
A direita esfrega as mãos e diz que não é pela greve geral que o governo deve recuar. De algum modo, embora demarcando-se, incita o governo a não ceder em nada.
A situação económico financeira do país é grave. Todos reconhecem.
Mas, a maioria do país está em desacordo profundo com as medidas anunciadas pelo governo para debelar essa crise.
A sociedade civil de um modo geral considera que são sempre as pessoas de menores recursos, a classe média/baixa sobretudo, a pagar e que os governos têm medo de enfrentar os mais poderosos e os de maiores recursos económicos.
Se a direita estivesse no governo, a situação ainda seria mais a matar.
Mas, não deixa de ser verdade que competia a um governo PS um maior diálogo com a sociedade civil para o encontro de soluções que conduzissem a uma repartição mais equitativa dos custos da crise, mas parece não haver sensibilidade social.
Não o fez, não o faz e e dessa forma está a perder o pé e a criar condições propícias para que o poder se desloque para os partidos de direita.
As centrais sindicais, não tenho dúvidas, vêem que a situação pode ainda piorar mas dada a actuação do governo têm todas as razões, direi patrióticas, para promoverem a greve geral para fazer parar esta orientação.