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2010-10-10

 

Pensando em equidade relativa a respeito do PEC 3

Anda muita gente preocupadíssima, sobretudo os políticos de Topo, desde o PR, PM, MF ... até Durão Barroso não perde pé (há que assegurar o futuro!) com o orçamento, se passa ou não passa.

Se não passa é catástrofe. Fecham-nos as torneiras do crédito. Não sei como se fecha uma coisa já fechada. Apenas porque ainda pinga com muito esforço. Talvez seja o secar da pinga que preocupa.

Mas então o BCE?

Não tenho muitas dúvidas de que vai haver orçamento. O aparente "esticar da corda" da ala PSD de Passos Coelho é só para sair um pouco de cara lavada depois do que disse defender sobre as sua traves orçamentais (tentar que o governo deixe passar uma pinga) e também para se demarcar da ala cavaquista que defende uma assinatura de cruz do orçamento.

Pessoalmente, com ou sem orçamento e até como Teixeira dos Santos de algum modo ontem admitia, o FMI anda por aí a rondar e pode um dia destes marcar hotel por lisboa. Para quê? Não sei. Apenas refiro que se isto acontecer é mais uma prova de grande incapacidade nacional.

Mas desviei-me do que queria abordar com a equidade relativa.

Dentro das medidas propostas sobre o corte de salários, não entendo porque a taxa de corte salarial ,a partir de 4200 € é a mesma?

Nem que fosse simbolicamente e, não é, os impactos teriam de certeza algum significado, haveria que ter pelo menos mais uma de 15% e até não veria mal uma segunda de 20%,. Vejamos, será que quem recebe 40 000/50 000€/mês mais uns pozinhos daqui e dali com cartões de crédito à mistura, etc, ficaria muito lesado em termos de qualidade de vida com um corte de 8 000 do que um com 4000€ que certamente tem menos pozinhos?

E não me venham com o argumento de que essa gente ia toda embora porque carregaria o botão do lado e tinha logo outro emprego ali à mão de semear.

Comments:
Muito bem visto...
e porque não até um corte de 50% para aqueles que ganham mais ainda.

Os cortes 'progressivos' não devem ficar limitados aos 10% para todo um leque de altas remunerações ! e de pensões acumuladas!, de 'duques e marajás... que existem em institutos, fundações e empresas públicas ou participadas (ou subsidiadas ou parcialmente isentadas, i.e, de alguma forma beneficiadas pelo erário público !)
- e não venham com o argumento de que a maioria são empresas privadas (ou que a maioria dos seus accionistas decide de outra forma...), pois se assim é ... então retirem-se-lhes todos os benefícios que recebem do Estado e das Autarquias, e agrave-se-lhes os impostos !

...ou a crise/esforço 'nacional' é só para e classe média, classe baixa e desempregados ?!!!!
Zé T.
 
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