2010-11-22
24 de Novembro - Dia de Greve Geral
Depois de amanhã o País vai parar. Uma greve convocada pelas duas centrais sindicais CGTP e UGT, com sucesso garantido.
Há todas as razões para se concordar com esta greve geral.
O país encontra-se perante a crise mais grave da história recente e um conjunto de medidas de austeridade gravosas para a população em geral foram lançadas pelo governo com a pretensão de atacar a crise.
Há, porém, a sensação e a certeza de que os seus efeitos são desigualmente distribuídos. E a greve tem sobretudo sucesso na base deste sentimento.
Fica sempre pendente a questão: E depois desta greve o quê? Ou seja que resultados positivos para a população portuguesa?
Será que pelo menos fica pendente a ideia de que urge encontrar um novo modelo económico que reduza menos a exploração de quem trabalha ou trabalhou?
Mas que contributos trouxe a greve ou a preparação dela para esse novo modelo?.
Será o corte de salários que o senhor Monks, o presidente dos sindicalistas europeus, admite compensado com subsídio de desemprego e formação, o caminho?
No meu entender por aí não se irá longe. A grande exploração continuará, apesar de já ouvir vozes a proclamar que estamos perante uma inovação no mundo laboral.
Deve partir-se do que mudou no Mundo, na Europa e em Portugal nos últimos decénios para sobre essas mudanças estruturar um novo modelo de desenvolvimento sócio-económico.
Há todas as razões para se concordar com esta greve geral.
O país encontra-se perante a crise mais grave da história recente e um conjunto de medidas de austeridade gravosas para a população em geral foram lançadas pelo governo com a pretensão de atacar a crise.
Há, porém, a sensação e a certeza de que os seus efeitos são desigualmente distribuídos. E a greve tem sobretudo sucesso na base deste sentimento.
Fica sempre pendente a questão: E depois desta greve o quê? Ou seja que resultados positivos para a população portuguesa?
Será que pelo menos fica pendente a ideia de que urge encontrar um novo modelo económico que reduza menos a exploração de quem trabalha ou trabalhou?
Mas que contributos trouxe a greve ou a preparação dela para esse novo modelo?.
Será o corte de salários que o senhor Monks, o presidente dos sindicalistas europeus, admite compensado com subsídio de desemprego e formação, o caminho?
No meu entender por aí não se irá longe. A grande exploração continuará, apesar de já ouvir vozes a proclamar que estamos perante uma inovação no mundo laboral.
Deve partir-se do que mudou no Mundo, na Europa e em Portugal nos últimos decénios para sobre essas mudanças estruturar um novo modelo de desenvolvimento sócio-económico.