2010-11-25
Depois da greve...
Não vou discutir números da greve. Não sei não me interessa. Ninguém tem razão. Pelo menos na Função Pública sempre foi assim. Paralisação de serviços, mas depois a contagem real através dos descontos fraca. Fraquíssima.
Mas não é isso que interessa. A greve foi um marco importante. Uma manifestação de recusa a medidas muitas delas inconsequentes e sobretudo sem perspectivas de lançar um novo modelo de desenvolvimento.
A minha posição sumária sobre a greve já foi aqui expressa num escrito antes do dia da greve.
Para mim a grande utilidade da greve, não foi a greve em si, mas a reunião antes, com a participação de várias centrais sindicais europeias que, apesar das diferentes orientações de acção, poderá ter iniciado o caminho difícil para uma greve concertada ao nível de vários países.
É preciso pôr em causa a orientação da UE que só tem beneficiado os grandes países e o grande empório financeiro europeu e mundial.
Não se concebe um avanço para a moeda única, um banco central europeu e a conjugação da acção desta estruturação funcionar no sentido de enterrar países membros em dificuldades, com todas as consequências sociais gravosas. É a negação de toda esta estruturação. A funcionar desta forma assemelha-se a um organização de extorsão da riqueza e não de desenvolvimento em favor dos povos da UE.
Há que lutar contra este tipo de conduta da UE e neste contexto vejo muito bem uma greve concertada a nível de vários países.
Mas não é isso que interessa. A greve foi um marco importante. Uma manifestação de recusa a medidas muitas delas inconsequentes e sobretudo sem perspectivas de lançar um novo modelo de desenvolvimento.
A minha posição sumária sobre a greve já foi aqui expressa num escrito antes do dia da greve.
Para mim a grande utilidade da greve, não foi a greve em si, mas a reunião antes, com a participação de várias centrais sindicais europeias que, apesar das diferentes orientações de acção, poderá ter iniciado o caminho difícil para uma greve concertada ao nível de vários países.
É preciso pôr em causa a orientação da UE que só tem beneficiado os grandes países e o grande empório financeiro europeu e mundial.
Não se concebe um avanço para a moeda única, um banco central europeu e a conjugação da acção desta estruturação funcionar no sentido de enterrar países membros em dificuldades, com todas as consequências sociais gravosas. É a negação de toda esta estruturação. A funcionar desta forma assemelha-se a um organização de extorsão da riqueza e não de desenvolvimento em favor dos povos da UE.
Há que lutar contra este tipo de conduta da UE e neste contexto vejo muito bem uma greve concertada a nível de vários países.
Etiquetas: Greve europeia