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2010-11-04

 

O Estado distribuidor (ou não) da riqueza nacional

Obama tem já no fim deste ano um emblemático desafio à sua política, quando termina o prazo da legislação aprovada por W Bush, de cortes fiscais à oligarquia dourada da América, que lhes deu, nos últimos 10 anos, 4 milhões de milhões de dólars (milhões de milhões, não é engano). Valor que bem poderia ter criado o tão ansiado justo Serviço Nacional de Saúde e outros serviços sociais para os menos endinheirados.

George W. Bush prosseguiu e aprofundou o grande volte face da política norte-americana iniciada por Reagan: aumentar a riqueza dos muitíssimo ricos à custa, já se vê, dos outros, porque isto de riqueza não é algo que se faça a imprimir dólares.
A política, o poder de Estado é, para além da função administrativa, essencialmente um instrumento para repartir a riqueza criada no país e, com a globalização e o  poder financeiro apátrida, cada vez mais para a rapina em qualquer parte do mundo.
Uma das funções primordiais de um Estado de direito ao serviço das famílias (como gosta de sublinhar, Paulo Portas e os CDSzinhos, mas apenas a pensar nas Grandes famílias) é redistribuir a riqueza nacional criada em cada ano para que não fique desproporcionadamente nas mãos dos banqueiros e grandes empresários (e os seus altos funcionários) aqueles que têm, além da sua capacidade própria, os instrumentos que o Estado lhes oferece para criar riqueza.

Lá, na América, como cá, em Portugal, o busílis, a quinta essência dos Orçamentos de Estado e das políticas de Estado é para além de criar instrumentos para o aumento da riqueza nacional, repartir a riqueza criada. Aqui uns ganham 500, 1500 ou 3000 euros e outros 30, 50 ou 100 mil euros por mês ou até reformas de idênticos valores.

Comments:
Caro Raimundo,
Vou agraciar o PuxaPalavra no A Nossa Candeia.
Abraço.
 
Obrigado Ana Paula Fitas. Pela visita e pela simpática "graça".
RN
 
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