2010-12-30
"O chefe prevarica, o partido paga e o Estado [não] devolve"
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A notícia era do Público, um diário que começou por ser de referência e descambou, há muito, em jornal pouco fiável. Tive o cuidado, em todo o caso, de sublinhar que reportava as minhas considerações não aos factos (ao texto da lei aprovada) mas ao relato que deles era dado por aquele jornal.
Mas na caixa dos comentários um anónimo alertou-me para a tergiversação que a notícia fazia do conteúdo da lei.
O Público no dia seguinte recentrou (para não dizer desmentiu) as considerações da véspera revelando que a notícia e em especial o título não condiziam com os factos que por vezes teimam em ser têtus.
Parafraseando Mark Twain que ao ler a notícia da sua morte a achou "manifestamente exagerada" diria o mesmo do título daquela notícia.
Para quem queira escalpelizar todas as nuances das alterações à lei, sem Público pelo meio, ofereço este link.
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Agradeço ao anónimo que aqui alertou para o desconcerto do título do Púbico reproduzido no post.
Etiquetas: conspiração Belém-Público, lei do financiamento dos partidos.