2011-03-17
As margens da crise política
Apesar da margem estreita existente para que na próxima semana não seja consumada a crise, pois os políticos decisores do PSD e do PS têm vindo a extremar posições, há a sensação, porém, que muito político sobretudo da área do PSD tenta ainda, mesmo falando grosso, vislumbrar uma forma de saída para esta situação.
O PSD teme duas coisas: os resultados eleitorais e se pouco ou nada muda? e depois caso ganhe como gerir crise?
Estas duas questões amedrontam o PSD.
Para o PS mesmo evocando o interesse nacional para a evitar, fica a sensação que se a crise avançar é um alívio.
O PR, esse é o Pôncio Pilatos, cá do sítio. Para além do discurso, palavras, está a tentar que tudo lhe passe ao lado.
Para o país, é má a continuação desta indefinição política.
Há que clarificar e rapidamente esta situação. O ambiente político está insuportável. Nada disto favorece o recurso ao crédito e a economia continua a não ter condições para funcionar.
Se os políticos encontrarem uma saída para adiar a crise e há hipóteses até à discussão do orçamento, é mais um curto período de instabilidade que o país vai viver com todas as consequências económicas e financeiras nefastas.
Existe de facto o risco de não cumprimento dos compromissos acordados, até porque os encargos da dívida são cada vez mais pesados.
O PSD teme duas coisas: os resultados eleitorais e se pouco ou nada muda? e depois caso ganhe como gerir crise?
Estas duas questões amedrontam o PSD.
Para o PS mesmo evocando o interesse nacional para a evitar, fica a sensação que se a crise avançar é um alívio.
O PR, esse é o Pôncio Pilatos, cá do sítio. Para além do discurso, palavras, está a tentar que tudo lhe passe ao lado.
Para o país, é má a continuação desta indefinição política.
Há que clarificar e rapidamente esta situação. O ambiente político está insuportável. Nada disto favorece o recurso ao crédito e a economia continua a não ter condições para funcionar.
Se os políticos encontrarem uma saída para adiar a crise e há hipóteses até à discussão do orçamento, é mais um curto período de instabilidade que o país vai viver com todas as consequências económicas e financeiras nefastas.
Existe de facto o risco de não cumprimento dos compromissos acordados, até porque os encargos da dívida são cada vez mais pesados.