.comment-link {margin-left:.6em;}

2011-03-30

 

As trapalhadas da justiça portuguesa

A justiça portuguesa quase nunca aparece nos jornais por boas razões. Aliás, não me recordo disso.

Logo no início, ainda sem grande informação comentou-se aqui o pagamento de 72 mil euros à mulher do Ministro da Justiça por acumulação de funções.

A situação tem vindo a ser tema quase diário da nossa comunicação e o processo de inquérito revelou uma grande trapalhada em que, à primeira leitura se nota, no mínimo, uma precipitação do ex-secretário João Correia ao decidir pagar esse montante antes da decisão em tribunal.

Não estou a por em causa ninguém. As notícias apenas mostram que tudo foi feito sobre o joelho, o que também é da praxe.

O Ministro anulou esses despachos e os 72 mil euros vão ser devolvidos ao Estado.

Comments:
Caro João Abel de Freitas
Creio que um dos pecados mortais do "reinado de José Sócrates" foi o "amiguismo" em que os favores se pagam com outros "favores".
O Ministro da Justiça revogou o despacho feito por um seu secretário de estado. Só por ingenuidade se pode acreditar que o Marido da beneficiária estava a leste disto.
Pena que certas nódoas caíam em cima daqueles que foram uma referência para a geração de Abril.
Pena mesmo.
Cumprimentos
 
Meu caro,

Concordo com o comentário, embora não generalize o seu conteúdo a todos os elementos que passaram pelo "reinado de José Sócrates", como nunca generalizaria a qualquer outro reinado. Infelizmente é uma pecha bem portuguesa esta do "amiguismo", às vezes sem os contemplados darem por isso. Vejamos o que se passa nas autarquias e outras instituições.
É uma cultura.
Com a dica de que ás vezes nem os próprios sabem, não estou a ilibar o Ministro, pois estou convencido de que a situação não lhe era desconhecida.
 
Caro João Abel de Freitas
Concordo com a sua "correcção" não foi de todo minha intenção meter tudo no mesmo saco. Mas de facto há nódoas à vista onde nunca esperei ver.

Cumprimentos
 
Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?