2011-03-14
Vem aí o PEC V ?
Ainda nem o PEC IV está em vigor, apesar da vontade algo "precipitada" deste governo em apresentar trabalho em Bruxelas, já Bruxelas reage com novas medidas de austeridade implícitas.
Não é invenção minha.
Os resultados da reunião de 6ª feira em que José Sócrates apresentou os contornos do PEC IV indiciam de forma nítida que o novo pacote não basta.
Da reunião saiu que o fundo europeu de apoio pode vir, em breve, a comprar dívida soberana no mercado primário.
Esta eventualidade nunca será gratuita, como aliás bem explicou há dias atrás Durão Barroso ao falar sobre este assunto, pois tem custos implícitos, o que corresponde a medidas de austeridade.
Funciona quase como linha de crédito exigindo o cumprimento de regras muito exigentes.
A ideia do PEC IV de antecipar as novas medidas não surtiu o efeito devido e tudo indicia que a sua reanálise em próxima reunião terá que ter outras aliciantes para atrair para a causa a Srª Merkel e o Sr. Sakosy.
Face a esta situação complexa de crise nacional, não será mesmo de devolver ao País a resposta dos caminhos a prosseguir e a escolha dos actores?
Não é invenção minha.
Os resultados da reunião de 6ª feira em que José Sócrates apresentou os contornos do PEC IV indiciam de forma nítida que o novo pacote não basta.
Da reunião saiu que o fundo europeu de apoio pode vir, em breve, a comprar dívida soberana no mercado primário.
Esta eventualidade nunca será gratuita, como aliás bem explicou há dias atrás Durão Barroso ao falar sobre este assunto, pois tem custos implícitos, o que corresponde a medidas de austeridade.
Funciona quase como linha de crédito exigindo o cumprimento de regras muito exigentes.
A ideia do PEC IV de antecipar as novas medidas não surtiu o efeito devido e tudo indicia que a sua reanálise em próxima reunião terá que ter outras aliciantes para atrair para a causa a Srª Merkel e o Sr. Sakosy.
Face a esta situação complexa de crise nacional, não será mesmo de devolver ao País a resposta dos caminhos a prosseguir e a escolha dos actores?
Comments:
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A situação política está muito instável para que algo possa ser feito de forma duradoura.
Há que provocar e rapidamente uma recomposição dos equilíbrios políticos.
Em plena crise, a Irlanda foi a eleições, porque não Portugal?
É preciso clarificar. Todos os políticos adiam uma tomada de posição (em abono da verdade menos José Sócrates) por calculismo partidário. Até o PR responsável da subida dos juros com o discurso catastrófico da tomada de posse, nada faz.
O governo face a esta indefinição devia apresentar uma moção de confiança e enfrentar a crise.
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Há que provocar e rapidamente uma recomposição dos equilíbrios políticos.
Em plena crise, a Irlanda foi a eleições, porque não Portugal?
É preciso clarificar. Todos os políticos adiam uma tomada de posição (em abono da verdade menos José Sócrates) por calculismo partidário. Até o PR responsável da subida dos juros com o discurso catastrófico da tomada de posse, nada faz.
O governo face a esta indefinição devia apresentar uma moção de confiança e enfrentar a crise.
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