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2011-06-06

 

E que grande derrota ...

Não há dúvida que Portugal está muito europeu! Está no alinhamento, sim.

A Europa cada vez mais de partido único: a direita quase preenche o pleno. Falta a vizinha Espanha mas tudo caminha para que o novo "corredor" do PSOE não vá desmanchar prazeres. É a Europa unida de partido único em marcha.

Mas não há dúvida. As esquerdas portuguesas foram completamente estilhaçadas.

Lições, não acredito que tirem. Andamos nisto há quase 40 anos e até dá a sensação que cada vez as esquerdas se portam pior e como não há projecto credível ganhador o melhor, certamente entendeu o povo, é dar o poder à direita.

Já não falo do PS, mas o Bloco tende a ser um caso perdido. Para fazer de PC é melhor o original.

As esquerdas convivem mal com a economia. Penso que o grande obstáculo reside mesmo neste domínio. Sem um projecto exequível de desenvolvimento, as esquerdas não vão a lado nenhum.


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Comments:
Nice post.
 
As esquerdas (Bloco, PC) elegeram como inimigo a esquerda moderada e não a direita. Daí o grande descrédito para elas e uma boa ajudinha à vitória da direita. O povo encarregou-se das castigar com o voto digam o que disserem. O PS merecia mas não da forma odiosa como foi feita a campanha.
 
O Bloco pagou uns favores a Sócrates com 8 deputados.

O Bloco não fez mais que a sua obrigação.
 
Muitos choram a derrota de Sócrates a acenam para o que aí vem. Mas quem tomou medidas que qualquer direita subscreveria ( posso dar inúmeros exemplos)põe em causa a simples ideia de esquerda. E se medidas de direita são compreensíveis na direita, já não o são na esquerda, e legitimam a acusação a que Sócrates foi ( justa e injustamente)sujeito que era a de viver na mentira porque, dizendo-se de esquerda, tomava medidas de direita.
Mais grave do que derrota de Sócrates é ter sido a ideia de esquerda a derrotada, sobretudo por culpa de Sócrates.
 
Tentar com um projecto exequivel de desenvolvimento e a consequente criação de riqueza,compatibilizada com uma distribuição que favoreça os mais desprotegidos, pode ser uma ideia de esquerda.
Querer uma distribuição que favoreça naturalmente os mais desprotegidos, mas irrealista, na medida em que não cria condições ou sequer faz ideia de como obter essa necessária riqueza, essa é uma ideia esquerdizante, que realmente e estou de acordo consigo, nunca nos nos levará a lado algum!
 
A social democracia (auto intitulados socialistas) que sempre foi o side kick do capitalismo, mais uma vez se adaptou, no caso com o "socialismo moderno", aos dogmas centrais do capitalismo do dia agora na sua fase neo liberal.

Como é que neste contexto de integração europeia e de submissão aos Mercados, seria possível "um projecto exequível de desenvolvimento", é coisa que agradeço faças o favor de explicar aos incréus.

Abraço.
 
Meu caro Brissos,

Vejo os teus problemas e comungo de alguns. A UE não está a seguir uma política de entreajuda, no capitalismo domina o capitalismo financeiro com a submissão aos mercados etc) Tudo bem.
Mas não se combate tudo isto de uma forma vaga, como se se opusesse a esta situação um outro sistema que não se sabe qual, nem como se estrutura, nem que benefícios traz.

Pelo que temos de ser claros, sobre o que se pensa do papel dos grupos económicos e de como o Estado se deve relacionar com eles. Pode/deve haver haver grupos públicos? Que papel para o investimento estrangeiro? Que papel para a regulação e como esta se pode/deve articular com os grupos públicos que para mim não consiste apenas numa CGD como está etc, etc. O que é isso da panaceia tão vaga das Pme´s que a nada leva? É evidente que não tenho veleidade de definir um projecto exequível de desenvolvimento. Acho que as esquerdas para se imporem têm de o ter e de lutar pelo poder de governação. Não é colocando-se à margem ou defendendo "coisas etéreas" que se capta apoio social.
 
Pois é amigo João Abel, estamos feitos. É que "projecto exequível" no quadro actual, só vejo o das troikas.

Claro que será sempre possível conceber alternativas, o problema é o serem "exequíveis"; é que não só teriam a oposição dos poderes fácticos que não lhes permitiriam sequer ver a luz do dia, como em última análise não encaixariam na actual lógica de funcionamento do sistema.

Talvez a saída que resta, e que não é para amanhã, seja a do tal "outro sistema que não se sabe qual, nem como se estrutura, nem que benefícios traz" nem, acrescento eu, como se lá se chega.

Abraço
 
A velocidade do nosso dia, as rotinas, as mágoas, uma mão cheia de noticias para não nos deixar sorrir... E esquecemos quão belo pode ser um simples momento!
http://lmmgarcia.wordpress.com/2011/06/08/a-rima-do-sorriso/
 
Parabéns pelo artigo.
 
Post is great but it's still not great though.
 
Em http://Luminaria.blogs.sapo.pt
comentários ao 'post' : «Não queremos ser enganados»
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---De Só à VASSOURADA... a 9 de Junho de 2011

INCOMPATIBILIDADES ? !! isso é letra morta.

neste centrão de interesses o que domina é o NEPOTISMO, a PREPOTÊNCIA, o ASSÉDIO, a PROMISCUIDADE entre ´políticos
(de deputados a governantes, autarcas, directores, administradores públicos)
e EMPRESÁRIOS (grandes, grupos, oligopolistas, oligarcas)
ou proeminentes ''consultores/experts'', professores/comentadores, jornalistas/propagandistas, ...


---- De - Como é ?!! Exijem-se MUDANÇAS a SÉRIO

-- Eleições de novo secretário-geral para 'vintes' de Julho e Congresso nacional do PS para 1ª quinzena de Setembro ?

- porquê este calendário ?!
com o pessoal ausente/praia/terrinha alguém vai por os pés na Secção para votar ?!!

- e porque é que as secções continuam FECHADAS, não há reuniões nem debates nem mais carradas de SMS... o Partido ENCERROU ?!!

. está visto que não querem fazer qualquer reflexão / responsabilização e querem todos manter os seus tachos e tachinhos: nada de MUDANÇAS !!


----- De: .Na vitória como na derrota ?!...

diz-se que a presidente do Brasil ofereceu a Sócrates a representação dos grandes interesses económicos do Brasil na UE...
diz-se que tb tem ofertas para empresas espanholas como a Prisa, ...
diz-se que o que interessa, mesmo, é ser ex-ministro...
diz-se

pelo contrário, não ouvi dizer que o ex-PM eleito deputado iria manter-se no parlamento e no partido a defender a ''sua dama'', a sua visão ''estratégica'', as suas 'bandeiras', e ... a estar atento para desmontar as propostas e medidas dos novos senhores do poder ...
 
Comentários no LUMINARIA

---- De ingenuidades e distrações a 8 de Junho de 2011

Rui Namorado, que eu só “conheço” através dos seus escritos que muito preso e respeito, deixa-me colocado num, aflito “trilema”:
- Quererá dar numa de ingénuo?
- Andou distraído estes últimos dez/doze anos?
- Acredita que Fátima foi realmente um milagre?

É estranho para não dizer abusivo dizer que “O PS não desencadeou teve a crise que trouxe a "troika" até nós, pelo que não tem que se sentir obrigado a admitir que lhe peçam pressa.”
-Ou seja, não teve nenhuma responsabilidade com certas políticas que nos trouxeram até aqui?

-Quem foi que se submeteu aos interesses especulativos da finança nacional e internacional e para aí arrastou todos os cidadãos portugueses, que se não acautelaram, que em vez de poupar passou a sujeitar-se à usura dos bancos enquanto estes encontraram dinheiro barato e a rodos lá fora?

Realizar “um congresso à pressa”?, é só daqui a dois meses, acha pouco tempo para serem derramadas as lágrimas de crocodilo?
“Queremos uma reflexão sobre o lugar do PS em Portugal e no mundo, na Europa e na esquerda.

Não queremos um concurso de previsíveis trivialidades que nos fariam correr o risco de continuarmos separados de muitos dos nossos eleitores habituais que perdemos e exilados da nossa própria base social.”

É um desejo que todos os “vulgares” (aqueles que não estejam comprometidos com o aparelho ou à espera dela se servirem para ocupar um qualquer lugarzito) militantes andam há muitos anos a formular.

Contudo, para que se consiga tal desiderato é absolutamente necessário debater as estruturas, as inerências, o funcionamento e todo o mais que respeite à vida interna.

Enquanto isso não for resolvido nunca haverão condições para se debater de forma continuada e sustentadamente o que quer que seja.
Serão diarreias de intelectualidade, umas atrás das outras e, sempre aparecerá alguém a dizer que “se quizer debater faça-se eleger ou participe nas iniciativas das Novas Fronteiras”

----- De .PS: operação ''PRATOS LIMPOS'' !!. a 8 de Junho de 2011

''Rei morto, regente posto'' ?!
Poder durante 6 anos (3x eleitos ''excelentes e queridos líderes''), com os resultados que se sabem e as práticas que se vão sabendo...
e vai-se para novas eleições sem se fazer uma REFLEXÃO uma AVALIAÇÂO uma RESPONSABILIZAÇÂO !!!

o ''chefe''' demite-se ..., mas os seus comanditados mantêm-se nos lugares cimeiros e decisivos !!!
controlando, manipulando (regulamentos internos, burocracia administrativa, acesso condicionado/privilegiado a e-mails/BD, condução de reuniões e congressos, ...selecção e divulgação de moções e textos) ...
e impedindo que se faça uma verdadeira Reflexão, Avaliação e Responsabilização do que se passou, como, quem, quanto custou, porquê, ...
que ligações/interesses tem com dirigentes e figurantes internos ou da 'praça económico-social'.

É tempo de ''partir a louça''... e quem tem ''telhados de vidro'' que se lixe ... pague o que deve, mostre o que vale... ou ponha-se a andar !!!

O Partido tem de MUDAR de práticas, tem de ser totalmente TRANSPARENTE e DEMOCRÁTICO., tem de privilegiar VALORES e propostas concretas, e deixar de tácticas/''estratégicas'' e modernismos neoliberais marketeiros e submissão a interesses nepóticos e mercantis.
 
LUMINÁRIA :

---- De . Melhorar a Democracia . a 8 de Junho de 2011

Melhorar a Democracia Portuguesa

''Não é desonra (candidatar-se, lutar e ) perder'' - concordo (com M.Alegre).
O problema é que - apesar do difícil contexto internacional - se actuou mal ... há que reconhecê-lo.
E não foi feita suficiente pressão/ movimentação diplomática-política, nem procura de alianças entre países periféricos (governos, partidos de esquerda, confederações sindicais) para tentar mudar a política da UE e internacional, com vista a regular os mercados, limitar a agressão agiota e a criminalidade sediada nos 'offshores'.

A "com humildade democrática" ...serve par quê ?! chegam-me boas práticas democráticas, cívicas e técnicas - que estiveram em grande défice na governação do país e na 'gestão' do PS.

"Temos de repensar também o sistema político, porque a abstenção foi muito elevada", - concordo ... e cada vez será pior, com representação cada vez menos democrática.

Todos os VOTOS devem ter VALOR (contando-se também os nulos, os brancos e os não-votos/abstenção) para eleger mais ou menos Representantes e o sistema de atribuição de mandatos (método de Hondt...) deve ser mais fiel mais directamente proporcional ao número de votos expressos.

As iniciativas populares e as consultas/referendos devem ser mais valorizadas, simplificadas e usadas ... tal como o voto electrónico.

A constituição de Partidos, movimentos e Listas candidatas e candidaturas pessoais devem ser mais desburocratizadas e simplificadas ...

As Primárias (internas) para escolher os candidatos a candidatos devem ser postas em prática.

Zé T.

---- De por Eleições PRIMÁRIAS no PS . a 8 de Junho de 2011

Corrente de Opinião Esquerda Socialista
Caro Camarada:

O afastamento da vida partidária dos cidadãos em geral e dos jovens, em particular, é uma realidade muito preocupante para o presente e o futuro da democracia.

Algumas práticas “fechadas”, meramente gestionárias e clientelares, aliadas à ausência de reflexão e de intervenção relativamente aos problemas quotidianos das pessoas, penalizam e descredibilizam os partidos, na sua globalidade.

O Partido Socialista é, por tradição e vocação, um partido aberto e congregador, não escapando, contudo, à imagem descrita, junto do eleitorado.

As ELEIÇÕES PRIMÁRIAS servem assim para refundar a ligação dos partidos aos militantes e aos cidadãos.
Isto porque as eleições primárias propiciam:

-O debate de ideias e propostas de suporte às candidaturas;
-A escolha dos mais qualificados para o desempenho das funções políticas;
-A participação e mobilização de militantes e simpatizantes para as missões fundamentais da vida pública e partidária;
-A melhoria da imagem junto da população pelo acréscimo do sentido de responsabilidade associado a esta prática.

SE ESTÁS DE ACORDO:
- SUBSCREVE AQUI !:
http://www.peticaopublica.com/?pi=EPPS

E DIVULGA ! ! !

Cordiais Saudações Socialistas
 
---- PS: 'buraco negro' ou PeresTroika ?

A Perestroika que falta ao PS
(por Daniel Oliveira, Expresso online)

Em conversa com um amigo socialista, que está longe de ser parvo, ele explicava assim a hecatombe do PS:
em 2009 foi o ódio irracional e corporativo, agora foi uma decorrência natural da crise. E assim, de uma penada, dispensava-se de qualquer reflexão política.
Basta esperar pelo momento da mudança de turno no jogo da alternância.

Só que as coisas mudaram. Olhe-se para França e para a Alemanha e perceba-se o que está a acontecer ao centro-esquerda.
Vive uma profunda crise de identidade (comparável à dos comunistas, nos 90) que, depois da queda do muro, não teve a capacidade de incorporar a tradição de combate social que, à sua esquerda, ficou órfã, e,
pelo contrário, se entregou a esse BURACO NEGRO negro da política que é o CENTRO absoluto.

Julgaram os socialistas que, com a radicalização do pensamento económico da direita, o seu posicionamento LIBERALISMO MOLE iria ser visto como marca distintiva.
Só que as pessoas preferem uma má convicção a convicção nenhuma.

Perante o processo de globalização dos mercados, a construção de uma EUROPA económica SEM UNIDADE POLÍTICA e a crescente financeirização do capitalismo acharam que bastaria um otimismo cego para que tudo corresse pelo melhor. Não correu.

E é difícil esquecer que os socialistas tiveram durante demasiado tempo a Europa na mão e foram INCAPAZES de lhe dar um RUMO que a protegesse do que agora lhe sucedeu.
A RETÓRICA europeista não correspondeu a nada que defendesse os Estados da LEI do MAS FORTE, assim como a retórica do Estado Social não correspondeu à sua protecção perante os apetites dos INTERESSES PRIVADOS.

Quer isto dizer que o que está a acontecer aqui está a acontecer no resto da Europa e é mais profundo do que o costumeiro jogo da alternância.
A direita ganha onde a esquerda governa, mas o centro-esquerda esgatanha-se para conseguir o mesmo quando a situação é inversa.
Socialistas e social-democratas não mobilizam.
Porque no que são de esquerda são TIMIDAMENTE DEFENSIVOS (sempre na lógica do mal menor) e no que são ofensivos aliam-se à direita.
Ser versão soft de quem vence não chega para um CONTRA-ATAQUE.

No caso de Portugal a coisa é mais grave. O PS não tem a mesma origem dos seus congéneres europeus: operária e sindical.
Não se pode socorrer de uma qualquer legitimidade histórica à esquerda. Apenas as escolhas que faz contam. E as suas lideranças.

E a LIDERANÇA de José Sócrates é quase uma caricatura de todos os dramas dos socialistas europeus.
Sem CONVICÇÔES e com uma enorme determinação para a convicção de cada momento, tomado por um pragmatismo meramente reativo e sem rumo, Sócrates governou SEM DESTINO.

A falta de um desígnio (para alem do fascínio pela tecnologia, umas vezes útil outras bacoco) foi sendo disfarçada pelo POPULISMO contra o inimigo de cada momento
- muitas das vezes os funcionários do Estado, alimentando assim um RESSENTIMENTO do resto da população contra os serviços públicos, de que a direita colheu os frutos -,
pelo enfraquecimento do Estado Social, aceitando a ideia FALSA de que ele é insustentável
- discurso que também acabou por ser a direita a aproveitar - e,
por fim, por um discurso de esquerda que CONTRADIZIA seis anos de governo e um acordo acabado de assinar com a troika.
No fim, sobrou o derradeiro argumento do perdedor: "eles são piores do que nós".
 
---- .PS+Europa: contra-ATAQUE ao ultra-Liberalismo

A Perestroika que falta ao PS
(por Daniel Oliveira~)

Junta-se a isto o TEMPERAMENTO de Sócrates, que resulta mais das suas fragilidades políticas do que da sua personalidade:
contundente sem coerência, autoritário sem autoridade, tático sem estratégia.

A ultraPESSOALização do governo e do partido e a VIOLÊNCIA VERBAL no debate público, que nos primeiros anos resultaram em favor de Sócrates,
acabaram por se virar contra ele quando as coisas começaram a correr mal.
Sócrates foi atacado, até do ponto de vista pessoal, como nenhum primeiro-ministro, é verdade.
A questão é saber se não foi ele que criou o caldo político em que isso se tornou legitimo.

Talvez o meu amigo socialista tenha razão: em 2009 foi o ódio, agora foi a crise.
O ERRO dele é pensar que as OPÇÕES políticas feitas pelo PS não contribuíram para as duas coisas.

Agora o PS tem grandes escolhas a fazer.

Se julga que BASTA escolher o líder certo, depois de "Sócrates, o Eucalipto", ENGANA-se.

O VAZIO de Seguro e o BLAIRismo desistente de Assis não estarão à altura do que têm de fazer.
Mas não basta optarem por António Costa, a quem sobra alguma credibilidade, para TRAVAREM em Portugal a DEGRADAÇÃO do centro-esquerda que varre toda a Europa.
As escolhas são muito mais dolorosas.

Está o PS disposto a FAZER a sua "PERESTROIKA" (reformas profundas do sistema partidário, do PS, do aparelho regras agentes e condições)
ou julga que basta ficar à ESPERA da sua VEZ no jogo das cadeiras?
É isso que saberemos nos próximos tempos.

Se os SOCIALISTAS (+correctamente: os ''social-democratas''/ 'trabalhistas'), aqui e na Europa, passarem à OFENSIVA na reconstrução do Estado Social e na criação de REGRAS para os MERCADOS financeiros, lançarão um enorme desafio à sua esquerda.

Se, pelo contrário, pensarem, como tudo indica que pensam, que basta existirem para que os eleitores pensem que são úteis, é bom preparem-se para uma TRISTE e inexorável DECADÊNCIA.
 
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