2011-06-22
Política rasteira
Em Março, quando tomou posse, Cavaco Silva indignava-se com os sacrifícios impostos ao povo e ameaçava o governo: "Há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos."
Por extenso:
"Muitos dos nossos agentes políticos não conhecem o país real... Precisamos de uma política humana, orientada para as pessoas concretas, para famílias inteiras que enfrentam privações absolutamente inadmissíveis num país europeu do século XXI. ... Há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos."
Agora, ao dar posse ao "seu" governo, Cavaco Silva apela ao povo para a patriótica necessidade de mais e mais sacrifícios para
"Muitos dos nossos agentes políticos não conhecem o país real... Precisamos de uma política humana, orientada para as pessoas concretas, para famílias inteiras que enfrentam privações absolutamente inadmissíveis num país europeu do século XXI. ... Há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos."
Agora, ao dar posse ao "seu" governo, Cavaco Silva apela ao povo para a patriótica necessidade de mais e mais sacrifícios para
"um tempo que vai exigir grandes sacrifícios dos cidadãos "... "Perante a gravidade da situação, perante a dimensão dos sacrifícios que vão ser pedidos aos Portugueses – possivelmente, os maiores sacrifícios desde que foi instaurada a democracia ",
Então agora a política já pode ser desumana? Que terá mudado em três meses? Talvez o governo, não?
Então agora a política já pode ser desumana? Que terá mudado em três meses? Talvez o governo, não?
Etiquetas: Cavaco Silva, há limites para os sacrifícios
Comments:
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Pois... e até há outros que dizem que afinal Portugal está a sofrer com uma crise internacional tremenda, "a maior do século" ( XX com certeza!). Antes da eleição deste Governo NÃO!
O facto de dizer que são precisos grandes sacrifícios não é contraditório com a ideia de que há limites aos sacrifícios que se podem pedir.
Comemos o pato temos que pagar o pato.
Ele foi hospitais, ele foi universidades, ele fou asfalto, ele foi férias em cancun, ele foi fábricas fechadas, ele foi fundos de desemprego, ele foi bancos e banqueiros, ele foi sindicatos por tudo e por nada...toca a pagar o pato!
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Ele foi hospitais, ele foi universidades, ele fou asfalto, ele foi férias em cancun, ele foi fábricas fechadas, ele foi fundos de desemprego, ele foi bancos e banqueiros, ele foi sindicatos por tudo e por nada...toca a pagar o pato!
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