2011-07-12
A luta de sempre. A da repartição da riqueza
Continua a guerra entre os congressistas republicanos, numa já longa deriva de direita muito extremada e o governo de Obama. Em causa o teto da dívida federal que pode colocar os EUA em incumprimento, em 6 de Agosto, o que sucederia pela primeira vez na história do império, com consequências imprevisíveis.
Os republicanos querem que o governo diminua as despesas, "emagreça" o Estado (onde é que já ouvi isto?...) querem que elimine a reforma da saúde de Obama que permite pela primeira vez o acesso à saúde de milhões de norte-americanos pobres, ou que o reduza drasticamente. O governo não quer eliminar a sua promessa eleitoral mais simbólica e aceitando fazer algumas concessões, quer pôr fim ao maná, do tempo de W.Bush, que foi a drástica baixa de impostos às grandes fortunas. Também por cá, a nossa direita ( e recentemente um membro deste governo), lança o balão de ensaio da diminuição do número dos escalões de IRS, obviamente para diminuir a progressividade deste e favorecer as grandes fortunas. Espadejam com um argumento "fortíssimo" e comovente, simplificar o IRS.
Os muito poderosos querem ser, sempre, mais poderosos.
Os muito poderosos querem ser, sempre, mais poderosos.
Em resumo, o braço de ferro mantém-se entre o Obama, humanista, sim, mas demasiado conciliador e crente num consenso entre o bando das raposas e as galinhas, entre a cúpula radical das grandes fortunas e o cidadão comum.
É um braço de ferro, duríssimo, pela repartição da riqueza.
Afinal, lá na América, como por cá, na União Europeia e em Portugal. É a lógica natural do capital financeiro, sem regras, na sua crescente arrogância, sentindo-se impune sem o perigo que antes, o comunismo lhe inspirava e o travava. (Link)
Etiquetas: default, incumprimento dos EUA, Obama, Reparição da riqueza
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Corre por aí a tese de que se trata de um ataque ao euro.
Se fosse só um ataque ao euro, o euro ( isto é, a Alemanha) defender-se-ia Mas é uma ataque às classes médias e aos pobres. O escroque Warren Buffet, dono da Moody,s por intermédio da Berkshire Athaway, disse-o claramente: disse que se tratava de uma guerra de classes que ele ( que é o terceiro mais rico do mundo) e os escroques como ele estavam a ganhar.
Por isso é que o euro (Alemanha) não reage e põe no BCE o escroque italiano: eles querem comer tudo: desde os portos e ilhas gregas até ao sangue das classes médias e baixas de todo o mundo. E os escroque alemães também comem.
Mas é claro que os americanos comem mais: note-se que o negócio principal da Berkshire Athaway são os seguros de crédito. E já estamos a imaginar quanto ganha a mais essa companhia do escroque Buffet em cada baixa de rating de qualquer país. Na América, aquilo é que vai ser um fartar vilanagem com a descida do rating.
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Se fosse só um ataque ao euro, o euro ( isto é, a Alemanha) defender-se-ia Mas é uma ataque às classes médias e aos pobres. O escroque Warren Buffet, dono da Moody,s por intermédio da Berkshire Athaway, disse-o claramente: disse que se tratava de uma guerra de classes que ele ( que é o terceiro mais rico do mundo) e os escroques como ele estavam a ganhar.
Por isso é que o euro (Alemanha) não reage e põe no BCE o escroque italiano: eles querem comer tudo: desde os portos e ilhas gregas até ao sangue das classes médias e baixas de todo o mundo. E os escroque alemães também comem.
Mas é claro que os americanos comem mais: note-se que o negócio principal da Berkshire Athaway são os seguros de crédito. E já estamos a imaginar quanto ganha a mais essa companhia do escroque Buffet em cada baixa de rating de qualquer país. Na América, aquilo é que vai ser um fartar vilanagem com a descida do rating.
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