2011-07-04
Um produto político "de barro"
Li hoje que Nobre não voltará ao Parlamento. Nada se perde em meu entender e certamente o PSD de Passos Coelho depois do barrete enfiado suspirará de alívio, se tal acontecer.
Mas li outra coisa estranha: "Nobre hipotecou o seu futuro político" com esta decisão, pois deitou fora o "prestígio" atingindo nas presidenciais.
Não percebo estes analistas. Navegam à tona de água.
Será mesmo que não vêem que Fernando Nobre representou nos dois últimos actos eleitorais papéis completamente assentes em pés de barro, sustentados por dois partidos diferentes: primeiro o PS (parte) e o PSD de Passos Coelho, depois)?
Em nenhuma das votações, os votos foram de Fernando Nobre.
Se o PS apoiasse de facto Manuel Alegre, jamais Nobre teria tido aquela votação. Houve muita gente do PS e de peso que apoiou Nobre, houve outros que explicitamente não apoiaram mas é como se fosse. Daí Nobre não ter sossobrado nas presidenciais.
Passos Coelho fez a mesma análise que estes comentadores e pensou que iria beneficiar dos votos de Nobre. Puro engano.
O "produto político" Nobre não existiu. Esqueça-se.
Mas li outra coisa estranha: "Nobre hipotecou o seu futuro político" com esta decisão, pois deitou fora o "prestígio" atingindo nas presidenciais.
Não percebo estes analistas. Navegam à tona de água.
Será mesmo que não vêem que Fernando Nobre representou nos dois últimos actos eleitorais papéis completamente assentes em pés de barro, sustentados por dois partidos diferentes: primeiro o PS (parte) e o PSD de Passos Coelho, depois)?
Em nenhuma das votações, os votos foram de Fernando Nobre.
Se o PS apoiasse de facto Manuel Alegre, jamais Nobre teria tido aquela votação. Houve muita gente do PS e de peso que apoiou Nobre, houve outros que explicitamente não apoiaram mas é como se fosse. Daí Nobre não ter sossobrado nas presidenciais.
Passos Coelho fez a mesma análise que estes comentadores e pensou que iria beneficiar dos votos de Nobre. Puro engano.
O "produto político" Nobre não existiu. Esqueça-se.