2011-09-28
Economistas Aterrados
Li ontem à noite de seguida um livrinho de 70 pgs que sugiro "Manifesto dos Economistas Aterrados".
O que é este livrinho?
Em termos objectivos alertam os 630 signatários do Manifesto na sua maioria franceses ou residentes para a necessidade de um debate sobre a política económica no sentido de se traçarem novos caminhos para a refundação da União Europeia.
Neste livrinho são apontadas 10 falsas evidências e 22 medidas de resposta a estas falsas evidências.
Relevo aqui entre as 10 falsas evidências, duas "verdades" muito em voga no nosso Pais e as medidas/propostas apontadas pelos signatários.
Falsa evidência nº4:
A subida espectacular das dívidas públicas é o resultado de um excesso de despesas.
Para instaurar um debate público informado acerca da origem e dos meios de a superar, colocamos (Livrinho) em debate uma proposta:
Efectuar uma auditoria das dívidas soberanas, de modo a determinar a sua origem e a conhecer a identidade dos principais detentores de títulos de dívida e os respectivos montantes que possuem.
Falsa evidência nº5:
É preciso reduzir as despesas para diminuir a dívida pública.
O Manifesto defende que:
Para evitar que o reequilíbrio financeiro das finanças públicas provoque um desastre social e político, colocamos em debate duas medidas.
Medida nº 10: Manter os níveis de protecção social e, inclusivamente, reforçá-los (subsídio de desemprego, habitação ...);
Medida nº 11 : Aumentar o esforço orçamental em matéria de educação, de investigação e de investimento na reconversão ecológica e ambiental, tendo em vista estabelecer as condições de um crescimento sustentável, capaz de permitir uma forte descida do desemprego.
A adaptação deste manifesto à língua portuguesa é da responsabilidade de Nuno Serra (tradução) e João Rodrigues (revisão) do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra que também prefaciaram este trabalho e são co-autores do Blogue Ladrões da Bicicletas.
O que é este livrinho?
Em termos objectivos alertam os 630 signatários do Manifesto na sua maioria franceses ou residentes para a necessidade de um debate sobre a política económica no sentido de se traçarem novos caminhos para a refundação da União Europeia.
Neste livrinho são apontadas 10 falsas evidências e 22 medidas de resposta a estas falsas evidências.
Relevo aqui entre as 10 falsas evidências, duas "verdades" muito em voga no nosso Pais e as medidas/propostas apontadas pelos signatários.
Falsa evidência nº4:
A subida espectacular das dívidas públicas é o resultado de um excesso de despesas.
Para instaurar um debate público informado acerca da origem e dos meios de a superar, colocamos (Livrinho) em debate uma proposta:
Efectuar uma auditoria das dívidas soberanas, de modo a determinar a sua origem e a conhecer a identidade dos principais detentores de títulos de dívida e os respectivos montantes que possuem.
Falsa evidência nº5:
É preciso reduzir as despesas para diminuir a dívida pública.
O Manifesto defende que:
Para evitar que o reequilíbrio financeiro das finanças públicas provoque um desastre social e político, colocamos em debate duas medidas.
Medida nº 10: Manter os níveis de protecção social e, inclusivamente, reforçá-los (subsídio de desemprego, habitação ...);
Medida nº 11 : Aumentar o esforço orçamental em matéria de educação, de investigação e de investimento na reconversão ecológica e ambiental, tendo em vista estabelecer as condições de um crescimento sustentável, capaz de permitir uma forte descida do desemprego.
A adaptação deste manifesto à língua portuguesa é da responsabilidade de Nuno Serra (tradução) e João Rodrigues (revisão) do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra que também prefaciaram este trabalho e são co-autores do Blogue Ladrões da Bicicletas.
Etiquetas: Economistas aterrados, falsas evidências, medidas
Comments:
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Um resumo desse importante texto está disponível em linha aqui: Manifesto dos economistas consternados . É um bom aperitivo para esse livro. Trata-se de um resumo/tradução que fiz na altura em que o original foi publicado em francês.
A VERDADE é uma coisa muito espúria e ver, cada um vê a sua. Muitas, diria até a maior parte, das ideias destes "consternados" são tipicamente do universo farcesóide e do politicamente correcto. Entre elas muitas há que agradam intuitivamente à maioria, no entanto as políticas para que apontam, são dificilmente sustentáveis na enxurrada do capitalismo global, selvagem ou como lhe queiram chamar. Há um outro aspecto que me parece subterrâneo à actual convulsão e não é devidamente valorado: Para além de muitas coisas, a eterna luta pelos recursos é agora travada por um acréscimo anual de centenas de milhões de aspirantes aos padrões e consumo antes reservados aos habitantes (ou significativa parte deles)do chamado mundo ocidental. Nesta questão a esquerda tem uma posição muito parecida à das principais religiões, apelidando de maltusianos aqueles que vêm na questão demográfica parte da explicação para estes problemas.
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