2011-09-14
Plano do Governo Português para a Madeira e Açores
É o DN de Lisboa, na sua edição de hoje, pg. 3, que o revela.
Cinco são as medidas:
Algumas notas para enquadramento desta situação.
Há eleições regionais na Madeira no próximo dia 9 de Outubro.
Cinco são as medidas:
- Exigência de revisão das previsões de receita por um conselho fiscal.
- Criação de reservas de capital para precaver "genuínas surpresas".
- Revisão da distribuição da receita entre o Estado e as regiões.
- Fortalecimento do poder de fiscalização do Estado.
- Aplicação de um tecto de endividamento mais apertado.
Algumas notas para enquadramento desta situação.
Há eleições regionais na Madeira no próximo dia 9 de Outubro.
Já escrevi, mais de uma vez, que temo existir um entendimento entre o governo central e o governo de Alberto João Jardim para que se encubra a verdadeira dimensão do descalabro das finanças públicas da Região Autónoma da Madeira, até à realização do acto eleitoral, pois divulgar agora essa situação catastrófica, cuja responsabilidade apenas pode ser imputada aos sucessivos governos de Alberto João e a mais ninguém, dificultaria a campanha do PSD.
Esse encobrimento pode assumir várias formas também como já escrevi, desde revelar resultados parcelares da auditoria, etc.
Foi negativo para o Governo da República e, em especial, para o Ministro das Finanças, nas suas relações com a Tróika, a descoberta do buraco de 500 milhões de euros da Madeira, relativos ao primeiro semestre de 2011.
Foi inesperada e não prevista esta situação, o que pôs logo em alerta o Governo Central. Será que não há mais buracos escondidos?
Esta e outras situações como o BPN fazem com que o governo central tenha de renegociar novas medidas de austeridade para 2012.
É, neste contexto, que se desencadeiam os planos para os Açores e a Madeira.
Esse plano já existe pelo menos em termos genéricos como foi hoje revelado pelo DN.
Porque não foram divulgados pelo governo de Passos Coelho?
A minha dúvida de compadrio entre governos tem, assim, sustentabilidade
Esse encobrimento pode assumir várias formas também como já escrevi, desde revelar resultados parcelares da auditoria, etc.
Foi negativo para o Governo da República e, em especial, para o Ministro das Finanças, nas suas relações com a Tróika, a descoberta do buraco de 500 milhões de euros da Madeira, relativos ao primeiro semestre de 2011.
Foi inesperada e não prevista esta situação, o que pôs logo em alerta o Governo Central. Será que não há mais buracos escondidos?
Esta e outras situações como o BPN fazem com que o governo central tenha de renegociar novas medidas de austeridade para 2012.
É, neste contexto, que se desencadeiam os planos para os Açores e a Madeira.
Esse plano já existe pelo menos em termos genéricos como foi hoje revelado pelo DN.
Porque não foram divulgados pelo governo de Passos Coelho?
A minha dúvida de compadrio entre governos tem, assim, sustentabilidade
Etiquetas: Alberto João Jardim. Madeira hipotecada, Plano de resgate
Comments:
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Afinal acabo de ouvir pela boca do Sr. Primeiro Ministro que o buraco das contas públicas na Madeira no primeiro semestre é de 550 milhões de euros, mais 50 milhões do que referi no texto.
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