2011-10-04
A dívida e o défice da Madeira
É-me indiferente que a dívida da Madeira, em 30 de Junho último, seja 5,863 mil milhões de euros (como quer o GR) ou 6,328 mil milhões como está impresso no relatório da Inspecção Geral de Finanças, que, no entanto, por mais de uma vez refere estes dois valores, explicando a diferença.
Para quem não sabe a diferença, estes dois valores decorrem da Inspecção incluir na dívida da Madeira a dívida das Autarquias (286M€) e 179 M€ do sector empresarial não imputável à Região, devido a participação no capital das empresas.
Esta diferença é completamente indiferente para uma análise de fundo do problema .
Estou convicto de que a dívida é bem mais elevada face aos compromissos que a Região tem no curto prazo e que o relatório de algum modo indicia. São muitos os encargos assumidos pela Região que terão de ser pagos até aos finais de 2011 e durante 2012, muitos desses encargos correspondentes a juros de moras (os juros de mora vincendos somam 203M€) , a dívidas de empreitadas em curso e ao défice orçamental de 2011.
Esse valor por uma leitura atenta do relatório ultrapassará em muito os mil milhões de Euros.
Conclusão: seria bem mais correcto falar-se numa dívida em torno dos 7,5 mil milhões euros e mesmo este valor baseado numa estimativa prudente, do que em torno de qualquer dos valores do relatório.
Convém dizer, pois é o próprio relatório da Inspecção que vinca bem isso, não foi feita uma auditoria, apenas é dada uma situação financeira da RAM que pode vir a ser retocada em vários aspectos.
Pareceu-nos que não se avançou para uma auditoria com o receio de serem encontrados mais despesas encobertas, o que complicaria a credibilidade já fragilizada junto dos parceiros europeus.
Para quem não sabe a diferença, estes dois valores decorrem da Inspecção incluir na dívida da Madeira a dívida das Autarquias (286M€) e 179 M€ do sector empresarial não imputável à Região, devido a participação no capital das empresas.
Esta diferença é completamente indiferente para uma análise de fundo do problema .
Estou convicto de que a dívida é bem mais elevada face aos compromissos que a Região tem no curto prazo e que o relatório de algum modo indicia. São muitos os encargos assumidos pela Região que terão de ser pagos até aos finais de 2011 e durante 2012, muitos desses encargos correspondentes a juros de moras (os juros de mora vincendos somam 203M€) , a dívidas de empreitadas em curso e ao défice orçamental de 2011.
Esse valor por uma leitura atenta do relatório ultrapassará em muito os mil milhões de Euros.
Conclusão: seria bem mais correcto falar-se numa dívida em torno dos 7,5 mil milhões euros e mesmo este valor baseado numa estimativa prudente, do que em torno de qualquer dos valores do relatório.
Convém dizer, pois é o próprio relatório da Inspecção que vinca bem isso, não foi feita uma auditoria, apenas é dada uma situação financeira da RAM que pode vir a ser retocada em vários aspectos.
Pareceu-nos que não se avançou para uma auditoria com o receio de serem encontrados mais despesas encobertas, o que complicaria a credibilidade já fragilizada junto dos parceiros europeus.
Etiquetas: Dívida RAM, Inspecção de Finanças
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A imoralidade de Alberto João, que badernou a política lusa estes 37 anos, é o paradigma de todos os políticos portugueses pós Salazar.
Até Marcelo Caetano já estava "abadernado", com o seu veiga simão que já começou a fabricar doutores em contentores.
Imoral como Jardim que bêbado dizia que "alguem pagará", só mesmo Mario Soares, que descontraidamente dizia que "confundia milhares com milhões" tal o desprezo que nutria pelo vil metal.
Cambada!!!
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Até Marcelo Caetano já estava "abadernado", com o seu veiga simão que já começou a fabricar doutores em contentores.
Imoral como Jardim que bêbado dizia que "alguem pagará", só mesmo Mario Soares, que descontraidamente dizia que "confundia milhares com milhões" tal o desprezo que nutria pelo vil metal.
Cambada!!!
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