2011-10-07
Suite 605
Já aqui se falou deste livro. Inclusive do seu lançamento na FNAC Colombo, no sábado passado.
Um título imaginativo, sem dúvida mas que traduz uma situação real.
Numa sala de 100 m2, estão sediadas centenas de empresas com apenas um telefone.
Esta sala não é ficção. Existe no 6º andar do Edifício Marina Fórum, na cidade do Funchal, bem próximo da Quinta Vigia. Casual, admitamos. Mas coincidências com humor.
Mas o livro de João Pedro Martins fala de super-gestores ligados a estas empresas. E não é para menos.
É que duas personagens madeirenses se destacam como gestores das empresas instaladas na Suite 605.
Anotem/Pensem nas qualidades de gestão que João José de Freitas Rodrigues e Roberto Carlos de Castro Abreu não devem ter pois "oficialmente conduziram os destinos de mais de 800 empresas no espaço de uma década".
Estes dois gestores têm algumas características comuns, desde logo nasceram na mesma freguesia de S. Pedro. Têm baixa instrução instrução académica e não auferem remuneração pelo desempenho dos cargos. Uns beneméritos pouco usuais. Segundo o autor do livro estas duas personagens e cito: [reúnem todas as características que encontramos "nos testas de ferro" que virtualmente administram as sociedades nos principais paraísos fiscais e que permitem ocultar a identidade dos verdadeiros donos das empresas]. A cultura da ocultação está a fazer escola na Madeira.
Tudo isto dá mesmo que pensar.
Domingo é dia de eleições regionais. Houve a campanha e nada se discutiu praticamente sobre a Zona Franca da Madeira e tanto que havia para discutir sobre esta temática. É pelo menos a minha opinião.
Um título imaginativo, sem dúvida mas que traduz uma situação real.
Numa sala de 100 m2, estão sediadas centenas de empresas com apenas um telefone.
Esta sala não é ficção. Existe no 6º andar do Edifício Marina Fórum, na cidade do Funchal, bem próximo da Quinta Vigia. Casual, admitamos. Mas coincidências com humor.
Mas o livro de João Pedro Martins fala de super-gestores ligados a estas empresas. E não é para menos.
É que duas personagens madeirenses se destacam como gestores das empresas instaladas na Suite 605.
Anotem/Pensem nas qualidades de gestão que João José de Freitas Rodrigues e Roberto Carlos de Castro Abreu não devem ter pois "oficialmente conduziram os destinos de mais de 800 empresas no espaço de uma década".
Estes dois gestores têm algumas características comuns, desde logo nasceram na mesma freguesia de S. Pedro. Têm baixa instrução instrução académica e não auferem remuneração pelo desempenho dos cargos. Uns beneméritos pouco usuais. Segundo o autor do livro estas duas personagens e cito: [reúnem todas as características que encontramos "nos testas de ferro" que virtualmente administram as sociedades nos principais paraísos fiscais e que permitem ocultar a identidade dos verdadeiros donos das empresas]. A cultura da ocultação está a fazer escola na Madeira.
Tudo isto dá mesmo que pensar.
Domingo é dia de eleições regionais. Houve a campanha e nada se discutiu praticamente sobre a Zona Franca da Madeira e tanto que havia para discutir sobre esta temática. É pelo menos a minha opinião.
Etiquetas: Zona Franca da Madeira