2011-11-15
As negociações para o programa de resgate/ Madeira
Já tardava o início das negociações entre o Governo da República e o Governo Regional da Madeira para o estabelecimento do programa de resgate da dívida e da economia, até porque segundo consta a região está mesmo aflita.
"As pontes" demoraram a compor-se. Face às conversas havidas ontem, parece estar tudo a postos para o arranque das negociações. Deve haver muito trabalho feito de lado a lado e aguarda-se bom senso.
À Madeira tem de ser exigida disciplina, mas a Madeira não tem que arpar com a filosofia da tróika.
É evidente que o segredo dos deuses vai ser a regra, até Jardim, que não é de confiar, "estoire", vindo para a praça pública desbocar-se .
A mim e penso que a muitos madeirenses, vivendo cá ou lá, pouco interessa que Alberto João Jardim esteja na sua pior performance para a negociação.
A Madeira não é Jardim, os seus habitantes é que contam e esses não têm culpa dos mais de 30 anos de desgovernação da economia da Madeira, onde Jardim esbanjou recursos financeiros da pior forma, ao contrário do que diz, sem a ter dotado sequer de um tecido económico eficiente, de uma classe empresarial capaz, pois o seu método foi subordinar tudo ao seu domínio de poder, de forma a criar uma teia compacta de poder. E assim foi ganhando eleições.
Toda a gente conhecia que Jardim governava mal. Os sucessivos Governos da República tiveram culpas no cartório, da situação de falência a que chegou a Madeira.
Toda a gente ia fechando os olhos. O único que deu alguma luta foi José Sócrates, mas depois deixou-se claudicar na lei de meios. Não exigiu uma comissão de controlo da aplicação das verbas a que a Madeira teve direito e fez mal.
Sinceramente, aguardo um programa equilibrado de resgate. Espero que nem se pense em portagens para as vias rápidas. Agora, francamente, espero que se preveja uma grande reestruturação do aparelho administrativo e sector empresarial público da Região, onde se esbanjam rios de dinheiro que podem ser canalizados para a criação de riqueza. E é esse esbanjamento que tem dado poder eleitoral.
Por outro lado, aguardo por uma redefinição dos objectivos da Zona Franca. Este instrumento deve voltar ao domínio público, como alavanca de captação de investimento útil ao desenvolvimento da Região.
"As pontes" demoraram a compor-se. Face às conversas havidas ontem, parece estar tudo a postos para o arranque das negociações. Deve haver muito trabalho feito de lado a lado e aguarda-se bom senso.
À Madeira tem de ser exigida disciplina, mas a Madeira não tem que arpar com a filosofia da tróika.
É evidente que o segredo dos deuses vai ser a regra, até Jardim, que não é de confiar, "estoire", vindo para a praça pública desbocar-se .
A mim e penso que a muitos madeirenses, vivendo cá ou lá, pouco interessa que Alberto João Jardim esteja na sua pior performance para a negociação.
A Madeira não é Jardim, os seus habitantes é que contam e esses não têm culpa dos mais de 30 anos de desgovernação da economia da Madeira, onde Jardim esbanjou recursos financeiros da pior forma, ao contrário do que diz, sem a ter dotado sequer de um tecido económico eficiente, de uma classe empresarial capaz, pois o seu método foi subordinar tudo ao seu domínio de poder, de forma a criar uma teia compacta de poder. E assim foi ganhando eleições.
Toda a gente conhecia que Jardim governava mal. Os sucessivos Governos da República tiveram culpas no cartório, da situação de falência a que chegou a Madeira.
Toda a gente ia fechando os olhos. O único que deu alguma luta foi José Sócrates, mas depois deixou-se claudicar na lei de meios. Não exigiu uma comissão de controlo da aplicação das verbas a que a Madeira teve direito e fez mal.
Sinceramente, aguardo um programa equilibrado de resgate. Espero que nem se pense em portagens para as vias rápidas. Agora, francamente, espero que se preveja uma grande reestruturação do aparelho administrativo e sector empresarial público da Região, onde se esbanjam rios de dinheiro que podem ser canalizados para a criação de riqueza. E é esse esbanjamento que tem dado poder eleitoral.
Por outro lado, aguardo por uma redefinição dos objectivos da Zona Franca. Este instrumento deve voltar ao domínio público, como alavanca de captação de investimento útil ao desenvolvimento da Região.
Etiquetas: Negociações, Resgate Madeira
Comments:
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"A Madeira não é Jardim, os seus habitantes é que contam e esses não têm culpa dos mais de 30 anos de desgovernação da economia da Madeira,"
Ok, mas então quem vota nele há mais de 30 anos? O pai natal?
Ok, mas então quem vota nele há mais de 30 anos? O pai natal?
Meu caro André e quem vota nos sucessivos governos de cá que também nos levaram a este buraco? Não é o povo português? E por isso temos de pagar forte e feio?
Cada um que pague o que come.
Se comeu a mais, que tome sais de fruto.
Ou somos autónomos ou somos dependentes.
Porque essa de andar a passear semanalmente de avião, desde argentinos e nigerianos futebolistas até bolseiros estudantes,com viagens subsidiadas por nós todos, é imoral.
Sustentar Câmaras que nem Juntas de freguesia deviam ser, tambem ´é imoral.
Funcionários Públicos que não podem permanecer diariamente no local de trabalho, porque só alternando-se dia sim dia não é que há cadeiras para todos, tambem é imoral.
Só porque há eleiçõs, fazer furados, tambem é imoral.
Se para ganhar votos garantir aos votantes que "alguem pagará", tambem é imoral.
Que vá chamar parvo a outros.
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Se comeu a mais, que tome sais de fruto.
Ou somos autónomos ou somos dependentes.
Porque essa de andar a passear semanalmente de avião, desde argentinos e nigerianos futebolistas até bolseiros estudantes,com viagens subsidiadas por nós todos, é imoral.
Sustentar Câmaras que nem Juntas de freguesia deviam ser, tambem ´é imoral.
Funcionários Públicos que não podem permanecer diariamente no local de trabalho, porque só alternando-se dia sim dia não é que há cadeiras para todos, tambem é imoral.
Só porque há eleiçõs, fazer furados, tambem é imoral.
Se para ganhar votos garantir aos votantes que "alguem pagará", tambem é imoral.
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