2011-11-20
Crise da dívida pública e soluções
Num destes dias, li um artigo interessante de um economista francês situando as causas da dívida soberana em:
Estas causas ligadas sustentam a plutocracia a nível mundial, a liberalização da finança e a privatização do crédito aos Estados alimentando assim a grande riqueza.
Estas desigualdades foram deliberadamente construídas pelos governos e pelo patronato neoliberais sustentadas numa fiscalidade de classe em que os muitos ricos são duplamente ganhadores: menos impostos , mas lucros especulativos sobre a dívida soberana.
Há causas complementares como os paraísos fiscais, a concorrência entre territórios,etc.
A titulo de exemplo, segundo esse artigo o montante de receitas que a UE não recebe pela existência de paraísos fiscais ascende a 1500/2000 milhares de milhões de euros.
Como sair da crise?
No curto prazo, BCE emprestar directamente aos Estados; reforma fiscal; taxar as transacções financeiras a começar pela UE; interditar produtos financeiros de riscos sistémicos.
No médio/longo prazo há questão da regulação do sistema financeiro controlo dos movimentos de capitais entre a UE e o resto do mundo; acabar com os paraísos fiscais e uma política de partilha do trabalho e a criação de emprego de utilidade social e ecológica
Estas algumas das ideias de Jean Gadrey que merecem reflexão e acção porque vão numa óptica diferente.
- Ter confiado aos grandes especuladores e seus bancos privados, aquilo a que chamam de mercados financeiros, a concessão aos Estados em crise do essencial do crédito a taxas de juro de agiotas.
- Desigualdades desmesuradas. O excesso de riqueza concentrada em poucos alimenta a especulação, porque permite-lhe emprestar aos Estados em dificuldade a juros altos e quando a dívida explode ainda ganham mais mediante a especulação de produtos financeiros feitos com essa finalidade. Estes detentores do capital vão jogando um país a seguir a outro (é o que está a acontecer na UE), numa sequência estratégica bem conseguida que passou pelo imobiliário americano, pela especulação sobre bens alimentares, petróleo e matérias primas.
Estas causas ligadas sustentam a plutocracia a nível mundial, a liberalização da finança e a privatização do crédito aos Estados alimentando assim a grande riqueza.
Estas desigualdades foram deliberadamente construídas pelos governos e pelo patronato neoliberais sustentadas numa fiscalidade de classe em que os muitos ricos são duplamente ganhadores: menos impostos , mas lucros especulativos sobre a dívida soberana.
Há causas complementares como os paraísos fiscais, a concorrência entre territórios,etc.
A titulo de exemplo, segundo esse artigo o montante de receitas que a UE não recebe pela existência de paraísos fiscais ascende a 1500/2000 milhares de milhões de euros.
Como sair da crise?
No curto prazo, BCE emprestar directamente aos Estados; reforma fiscal; taxar as transacções financeiras a começar pela UE; interditar produtos financeiros de riscos sistémicos.
No médio/longo prazo há questão da regulação do sistema financeiro controlo dos movimentos de capitais entre a UE e o resto do mundo; acabar com os paraísos fiscais e uma política de partilha do trabalho e a criação de emprego de utilidade social e ecológica
Estas algumas das ideias de Jean Gadrey que merecem reflexão e acção porque vão numa óptica diferente.
Etiquetas: Dívida Soberana, medidas