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2011-12-09

 

Acordo em Bruxelas para... meias medidas

"O presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, disse esta sexta-feira, em Bruxelas, que o novo tratado intergovernamental para reforçar o euro estará ratificado em 2012."
É uma esperança. Logo se verá. Dos 27 só o Reino Unido se manifestou contra. Cameron está lá para garantir que não se toca nos interesses dos banqueiros da City. É necessário agora que os parlamentos ratifiquem. Rompuy tem fé que até Março isso aconteça.
Trata-se de um acordo do reforço da disciplina orçamental, imposto pela Alemanha e pequenas decisões para salvar o euro so sufoco imediato, sem medidas que garantam o relançamento da economia ou salvem os países como Portugal das condições desvantajosas a que estão submetidos no euro formatado à Merkel.
Se o acordo é bom ou mau vamos saber quando as Fitch e as Moody's, ou seja, os "mercados" isto é, a "internacional" da plutocracia do dinheiro dedicada à rapina de povos, de trabalhadores e de classes médias, debitarem as suas sentenças.
Se este paliativo segurar o euro até que as eleições de 2012 substituam a D. Merkel e o marido da Carla Bruni, já não é mau. Claro que isso não domesticará o verdadeiro poder, o da "internacional dos mercados", mas poderia ser uma barreira. 
Até lá, até à próxima cimeira, boa sorte.
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Nota: Com os noticiários da noite e os comentários de uma legião de analistas fiquei com uma deia talvez mais rigorosa das incertas conclusões da cimeira. E a ideia com que fiquei é pior do que aquela que, com menos informação, aqui expus.  A Itália, só a Itália, vai necessitar de ir aos mercados (vulgo, pedir dinheiro emprestado) daqui a dias para obter 50 mil milhões de euros, em Janeiro mais 100 mil M, e o mesmo em Fevereiro e Março (fonte: Rui Tavares no Expresso da Meia Noite). Receio que o euro chegue a Março data que Rompuy julga ter os acordos ratificados.

Comments:
A recusa do Reino Unido em subscrever um tratado sobre disciplina orçamental criou mal estar no Conselho Europeu ao ponto do presidente francês, Nicolas Sarkozy, se recusar a cumprimentar James Cameron.
 
Os ilheus são assim mesmo. Estão-se "nas tintas" para os do cont´nente!
 
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