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2011-12-15

 

Afinal Pagamos ou não pagamos?...

Segundo a comunicação social há grandes diferenças de opinião entre a bancada parlamentar socialista no tocante ao pagamento da dívida soberana, nomeadamente, aos banqueiros alemães e franceses.

Carlos Zorrinho presidente da bancada é pelo cumprimento. Nuno Santos vice presidente admite o não pagamento e vai mais longe dizendo que se deve usar essa arma para renegociar as condições de pagamento dos empréstimos.

Olhando um pouco para as posições dos dois colíderes são nuances atiradas ao povinho em jantares de militantes.

Agora nunca ouvi nenhum dirigente actual do PS defender e bater-se para que se apure o montante da dívida soberana portuguesa, de modo a saber-se e a conhecer-se a identidade dos principais detentores de títulos da dívida, quanto possuem e quanto usufruem por esses títulos.

A dívida é um instrumento de transferência de montantes elevadíssimos dos juros pagos pelos contribuintes para os detentores de grandes montantes de títulos da dívida pública e, por conseguinte, para um desequilíbrio na redistribuição da riqueza gerada.

Como quem tem poder para comprar elevados montantes da dívida são em geral quem beneficia de pagamento de impostos relativos mais baixos, há quem chame a isto o "efeito jackpot" pois, na realidade, do que se trata é de um mecanismo de redistribuição invertido

Era bom, antes deste foguetório, aos dirigentes do PS insistirem no apuramento da situação efectiva.

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