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2011-12-09

 

A Europa a Srª Merkel, o Passos, o McDonald's e Ciª

O assunto é sobre coisa miúda. No entanto, as coisas miúdas,por vezes, são mais reveladoras do que as de dimensão global.
Segundo o Jornal de Negócios que reproduz El Mundo, "o Brasil multou a McDonald’s em 1,3 milhões de  euros devido à cadeia de fast-food incentivar as crianças a maus hábitos alimentares com o famoso menu para crianças, o "Happy Meal".
"A Fundação de Protecção e Defesa do Consumidor de São Paulo impôs a sanção, após uma queixa de um grupo de consumidores brasileiros. Os mesmos denunciaram que a McDonald’s encoraja “a formação de falsos valores de alimentação” ao usar “brinquedos para vender comida às crianças”.

De acordo com as teorias neoliberas prevalecentes, por exemplo, na cabeça do nosso 1º M, Passos Coelho, esta intromissão reguladora do Estado brasileiro é absolutamente inadmissível. É uma restrição à liberdade individual, à liberdade de negócio. As crianças que não comprem ou os pais delas que as proíbam de comprar a fast merda food.
A lógica neoliberal funciona assim. Os "mercados", a plutocracia da alta finança dedicada à agiotagem impôe "liberdade" de enriquecimento. Não é obrigação dos mercados (ou do Mc Donald's) cuidar da saúde das crianças elas que se cuidem, assim como não é sua obrigação saber se juros de 7, 8 ou 15% sobre a dívida dos países que estão em estado de necessidade, conduz à tragégia de milhões de pessoas. Elas que se defendam. Não sejam "preguiçosos". E mal vai o Estado que se mete no mundo da alta finança a querer regular, que o mesmo é dizer a querer limitar a liberdade dos mercados ou seja a liberdade individual nos negócios. "Menos estado", "abaixo o estado gordo", gritam por aí, quando ele não está ao seu serviço.

É assim. Mas todo o mal tem remédio. E vencer o neoliberalismo não é de todo impossível. Não de uma penada que as forças estão desiquilibradas, mas com determinação, sem perder a perspectiva, contrariando todos os dias esta política, este governo, as tendências prevalecentes hoje na Europa. Talvez...

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