2012-01-19
A foto da traição da UGT

Não vejo Estado nem Patrões a ceder seja no que for.
Dir-me-ão o Estado deixou cair a meia hora. Sobre isso a melhor resposta deu-a Torres Couto, o líder fundador da UGT: " Governo lançou o isco da meia hora adicional e a UGT mordeu". Tudo esclarecido. E depois na rádio ainda acrescentou que o Eng. Proença na prática traiu os trabalhadores com a assinatura deste acordo.
E os Patrões?
Esses nem em isco investiram, como é costume, pois o Estado nem lhes deu fundos comunitários para tal.
Mas indo mais a fundo, será que a baixa competitividade da economia portuguesa é só da culpa dos trabalhadores?
Factos são factos e esses provam exactamente o contrário quer em Portugal quer no estrangeiro.
Temos uma Autoeuropa com trabalhadores portugueses altamente competitiva no seio do grupo Vokswagen; temos trabalhadores dos melhores no estrangeiro no confronto com os nacionais e com os outros emigrantes. E se factos são factos esta situação comprova que o buraco da competitividade não está nos trabalhadores.
E porque factos são factos, Portugal tem uma classe empresarial altamente incompetente) isto sem ofensa para os bons e muito bons empresários e gestores que os há) onde reina a desorganização, a falta de capacidade na comercialização e de redes comerciais, a tecnologia desadequada e um Estado cujos estudos demonstram que são um empecilho ao desenvolvimento.
E se factos são factos então porque só se atingem os direitos de quem trabalha, baixando-lhes os vencimentos e obrigando-os a trabalhar mais, reduzindo-lhes alguns dos poucos incentivos.
Porque não se exige ao patronato mais qualidade e um Estado mais operativo, como uma justiça mais veloz.
E mais o Estado "equilibrador" de interesses ficou na gaveta?
Comments:
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A quem se vendeu o Engenheiro João Proença agora?
A situação difícil do país que alega para assinar ficou ainda mais negro para os trabalhadores com este compromisso da UGT.
Porque não muda de nome a sua organização? Mais justo seria designar de união geral de traidores e meter a tríade toda na nova organização.
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A situação difícil do país que alega para assinar ficou ainda mais negro para os trabalhadores com este compromisso da UGT.
Porque não muda de nome a sua organização? Mais justo seria designar de união geral de traidores e meter a tríade toda na nova organização.
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