2012-05-27
Bateram à porta do Vaticano, trim.... trim,
Refazendo o quadro. Alguém bateu à porta do Vaticano com o objectivo de obter umas informações sobre a vida dos cardeais. Uma "troupe" dissidente de cardeais que se está a organizar para nas próximas eleições pôr um papa de outra matriz tenta explorar esta oportunidade.
Quem bateu à porta ia noutra, os jogos do "IOR", o nome com algum disfarce, para o Banco do Vaticano que já causou imensos prejuízos no passado, por exemplo, no tempo do cardeal americano Marcinkus, (coitado do Roberto Calvi).
Agora os objectivos iam dar ao mesmo. O Vaticano com outros nomes joga com os chamados paraísos fiscais e zonas francas. Por ali corre muito dinheiro e há que reproduzi-lo a taxas simpáticas e garantidas.
Mas tudo isto requer recolha de informações e a respectiva circulação orientada para consumo dos interessados.
A situação ainda não é clara. Mas terá sido preso neste momento alguém cujos objectivos ainda não estão bem identificados. É acusado de passar informação preciosa, desrespeitando algumas regras que desprestigiam a sua entidade patronal. Está preso e como diz a nossa lei até prova de culpa é inocente. Mas nas regras do Vaticano primeiro prende-se e depois averigua-se.
Tudo bem. Um funcionário que exorbitou as funções. Espiou, actuou e certamente lá mais para a frente estaria na empresa a que forneceu informação (estou aqui a reproduzir o caso nacional).
O Homem preso teve azar. Portugal é um paraíso neste domínio. Um espião nunca pode ser preso por definição, mesmo quando comete as maiores barbaridades. Azar em Portugal de novo diferente mesmo quando apanhado.. O dito "espião" sai e entra e até continua a enviar uns email ao cardeal da pasta.