Vítor Gaspar e Alberto João Jardim são duas personagens que não "conjugam". Gaspar aquela personagem responsável, organizada e certinha e Alberto João um inconsequente irresponsável que manda "bocas" irresponsáveis a toda a gente e a toda a hora. Toda a gente se lembra das bocas sobre o Sr. Silva, ou seja, Cavaco Silva.
Hoje Vítor Gaspar na Comissão do Orçamento e Finanças da AR pôs a nu o risco que é para o défice orçamental a situação de falência e da dívida da grande maioria das empresas do sector público da RAM da responsabilidade de Alberto João.
Sobre isso transcrevo o DNotícias da Madeira:
"O ministro das Finanças Vítor Gaspar elegeu hoje as
empresas públicas da Região Autónoma da Madeira como um dos maiores
riscos que podem aumentar o défice orçamental e o nível de dívida
pública devido à sua situação financeira e a cláusulas de 'rating'
incluídos nos contratos.
A confirmação do risco das contas da Região no agravamento das contas
do país foi feito na intervenção inicial do governante na comissão do
Orçamento e Finanças, onde está a apresentar o Documento de Estratégia
Orçamental do Governo (DEO) 2012-1016.
No documento, o Executivo diz que existem diversos riscos que podem
ter um "especial impacto ao nível da contabilidade nacional e/ou
necessidades financeiras/tesouraria anuais da RAM [Região Autónoma da
Madeira]" e aponta mesmo alguns destes como tendo uma elevada
probabilidade de se materializarem. Entre os principais riscos, o
Governo destaca o acionamento dos chamados 'rating triggers' --
cláusulas incluídas nos contratos que podem ser acionadas em caso de
mudança nas notações dadas pelas agências -- dos empréstimos e das
coberturas de risco de taxa de juro, tanto da região como das empresas
públicas da Região, e ainda a incapacidade para as empresas públicas
financiarem a sua actividade e refinanciarem a sua dívida.
A audição a Vítor Gaspar ficou, contudo, marcada pelas críticas da
oposição ao Governo por ter enviado a Bruxelas novas previsões sobre
desemprego antes de as partilhar com o Parlamento. Os documentos foram
distribuídos aos deputados durante os trabalhos, mas o PS chegou mesmo a
pedir o adiamento desta audição".