2012-05-08
Quando saberemos como andam as contas do governo de João Jardim?
Há uns dias, o Dr. José da Silva Lopes alertava para o facto do governo de Passos Coelho/Paulo Portas nada nos dizer sobre os compromissos com a Madeira.
Lembro-me de ter lido no programa de resgate, eufemisticamente, chamado "programa de ajustamento económico e financeiro da Região Autónoma da Madeira", assinado em 27 de Janeiro de 2012 pelo Presidente do governo regional e pelo secretário regional do plano e finanças que, durante o primeiro trimestre de 2012, o governo regional tinha de executar uma série de medidas, entre elas "uma lista completa com indicação e disponibilização das correspondentes faturas até trinta dias após a assinatura do Programa. As faturas disponibilizadas serão objeto de verificação e circularização pela Inspeção-Geral das Finanças (IGF) devendo a análise final constar de um relatório a concluir até final do primeiro trimestre de 2012".
Este relatório segundo consta do programa seria a base para o GR elaborar um plano de pagamento das dívidas certificadas pela IGF.
Esta e muitas outras medidas estão contempladas no plano de resgate e uma geral que é a da avaliação do desempenho trimestral da ação do GR.
O problema é que nunca mais se ouviu falar de nada ou quase nada. Nada nos diz ter havido qualquer avaliação de desempenho neste 1ºT.
Será que temos razão nesta dúvida?
A ser assim, os dois governos (República e Regional) andam por maus caminhos e até podemos pensar em cenários de outro tipo como o de que o Governo de Passos Coelho se prepara para fechar os olhos aos descalabros da governação de Jardim. Pode ainda pensar-se que o plano de resgate não passou disso mesmo. Mais um documento de maquillage, cujos efeitos foram os aumentos de impostos sobre a população com o regabofe de Jardim a continuar.
Etiquetas: Governo Regional Madeira, Governo República, Plano de resgate abolido?
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Do face retirei este comentário sobre este assunto do Dr. Carlos Pereira João. Amigo João Abel: a execução orçamental do primeiro trimestre é um desastre: receitas fiscais caem 19,4%; despesas efectivas que deviam cair 40%, apenas caem 13,2%...Na prática não cumprimos o plano, não pagamos a divida e, ainda por cima, deprimimos a economia e matamos o consumo interno e o investimento. Depois da desgraça da divida oculta vai a doideira da solução de Jardim!
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