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2012-06-21

 

O Relvas, as pressões, as mentiras e... Carlos Magno

Carlos Magno baixou a cabeça e o papa Leão III, no ano de 800, na Basílica de S. Pedro, em Roma, coroou-o imperador dos cristão da Europa. Mas não é deste que quero falar, é do Carlos Magno, jornalista e presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), alguém que não  sendo o poder, como aquele, em compensação, está sempre com o poder e portanto  baixou respeitosamente a cerviz e aprovou uma resolução em que absolve  Miguel Relvas, o ministro que tem a tutela da comunicação social, da acusação de ter pressionado e tentado condicionar a liberdade de imprensa, no caso dos telefonemas, às jornalistas do Público e em particular as ameaças e chantagem à jornalista Maria José Oliveira.
Assim vamos nós, sem surpresa, no ano 2 da graça de Frau Merkel.
A TV mostrou-nos como Magno recebeu Relvas, à entrada da ERC, com palmadinhas nas costas. Estava tudo dito. A resolução é a vergonha esperada. Teve três votos a favor: do presidente da ERC, Carlos Magno e dos dois outros membros da ERC, as jornalistas Raquel Alexandra e Luísa Roseira, indicadas pelo PSD para esta mal afamada ERC e dois votos contra, do ex-Sec de Estado da Comunicação Social Arons de Carvalho e Rui Gomes, indicados pelo PS. No meio desta farsa salva-se a declaração de voto de Arons de Carvalho aqui


Carlos Magno em 800       e... em  2012, o outro Carlos Magno

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