2012-06-18
Um "assassino económico" arrependido, confessa-se
Este vídeo é muito actual. É o testemunho de um "assassino económico". Assassino é um termo brutal ainda que apropriado para a actividade autodenunciada por este Sr. Oficialmente esta designação de "assassino económico" pode assumir a designação benigna e patriótica de diplomata, técnico, conselheiro, numa cadeia de intermediários que visam vergar um país, "amigo" ou não, à rapina do Estado a cujo serviço estão. Se o país alvo não se submete "às boas" então avança-se com outros meios. O golpe de Estado com o assassínio do líder nacional ou em último recurso com uma guerra que se justifica em nome da liberdade e da democracia do povo atacado, como por ex. a guerra do Iraque, mas que é, invariavelmente, ao serviço dos interesses da cúpula multimilionária que comanda o poder do país agressor e que sempre encontra aliados entre os multimilionários do país alvo da rapina e também entre o "bas-fond" ou até entre outra gentinha que espreita tirar algum partido da nova situação.
Este testemunho, é assustador. Mas só para quem não conhece a História por dentro. Mas mesmo conhecendo temos o dever moral da indignação e contribuir para mudar. Mudar o mundo!! Os que não querem mudar ou ignoram o seu papel de cidadão,s ridicularizam tal propósito. Compreende-se. Mas o mundo muda! Mais. " Todo o mundo é composto de mudança / Tomando sempre novas qualidades." ;)
A tradução é para uma língua próxima do Português. Na frase "...porque o petróleo é a grande comodidade" o disparate é evidente: commodity é traduzida por comodidade quando devia ser traduzida por mercadoria. Commodity designa uma mercadoria primária, máteria prima ou outra sem grande incorporaçção de mão de obra ou transformação industrial como é o caso do petróleo. Também, entre muitos outros dislates gramaticais reparei num "à" que devia ser "há" e aparece assim, desnudo, do h do verbo haver.