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2012-08-18

 

Banho de sangue na terra de Mandela

Na África do Sul onde o diálogo político e social foi determinante, para que a transição do Apartheid  para o actual regime se fizesse sem banho de sangue, é simplesmente absurdo o que aconteceu na tarde de quinta feira: a morte de 34 pessoas mineiros  a que se juntam ainda 78 feridos e 259 presos.

É absurdo e perigoso este massacre. Estes mineiros reivindicavam melhorias de condições de vida e aumento de salários. Por isso foram mortos pelas armas da polícia sul africana quando as suas eram simplesmente "barras de ferro, catanas e paus".

É verdade que esta greve surgiu contra o governo e contra o sindicato maioritário apoiante do governo. E para além dos mortos e feridos é exactamente este factor que torna a situação mais complexa em temos de futuro. O facto de um sindicato dissidente conduzir esta greve desencadeia tamanha brutalidade. Houve casos passados de greves com maior incidência conduzidas pelo sindicato afecto ao governo onde a actuação policial foi muito mais branda.

Questiono-me se, em temos de fundo, há assim tantas diferenças entre a repressão que aconteceu no Apartheid e esta, quando não se esgotaram de forma alguma as formas de negociação. É esta a informação disponível.



Comments:
Tem muitos portugueses na RSA, mas estão a ir muitos milhares para Moçambique e Angola.

Como velho retornado ensino como um branco enriquece a pòr os "pretos" a trabalhar para nós enquanto gozamos uma boa praia.

Como retornado sei distinguir uma "árvore das patacas" de uma bananeira ou cajueiro.

Só cobro pelas lições de como "explorar os angolanos" a quem possa pagar.

Se fôr filho de retornado que queira ir para lá, como é mais burro, tenho cobrar alguma coisa mais.

Mas garanto que não encontrarão diamantes com um simples pontapé numa pedra, porque os retornados limpámos tudo.


 
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