2012-08-03
"Quem não tem dinheiro não tem vícios"
Este ditado bem popular encaixa-se perfeitamente na engrenagem de apresentação de Portugal aos jogos olímpicos de Londres.
Portugal chega aos jogos olímpicos todo roto, com antecedentes muito difíceis para criar um ambiente propício a que os atletas possam ter bom desempenho.
São salários por pagar a treinadores e atletas. Acabo de ler no DN de hoje "treinador da dupla portuguesa está a dez meses sem receber" (dupla de remo); Federação de remo a braços com um pedido de insolvência.
Li há dias acusações de incompetência à organização portuguesa dos jogos olímpicos e sobretudo à sua direcção no terreno. Tudo isto para além do caso da atleta luso-brasileira que não competiu e que continua muito obscuro e cheio de contradições de lado a lado..
Muita tinta vai ainda correr e o que é certo mesmo: nada vai ser apurado.
O Comité Olímpico Português vai continuar igual a si próprio, com Vicente de Moura, "timoneiro" de um barco torcido e retorcido.
No meio de tudo isto quem merece os aplausos são os atletas que, apesar deste erros crassos, conseguem sobreviver.
Mas é triste porque raramente Portugal faz por iniciativa própria uma coisa boa. Apenas sabe agir subjugado.