2012-09-05
A privatização da RTP. Com Relvas e Passos Portugal pior que a Albania
Pacheco Pereira deixa
claro, no Público, no artigo de opinião “A época do caranguejo” que o negócio
da RTP anunciado pelo “ministro” António Borges (aquele sr. do Goldman Sachs) tinha
destinatário certo: “mãos amigas”. Transcrevo “a RTP vai parar a «mãos amigas», seja qual for o modo e o processo.
Ponto. Tudo o resto é instrumental.”
Já o “professor
Marcelo” numa das últimas “conversas em família”, na TVI, tinha mais que
insinuado o mesmo. Vejam bem o que andam a fazer – advertia ele os rapazes do
Governo – porque se a RTP é para ir parar a mãos amigas – ele até citou uma
empresa e um nome, o do economista Vitor Bento, salvo erro, e neste último
domingo falou em Carrapatoso - toda a
gente fica a perceber que é passar a RTP do sector público para as mãos do PSD.
O mesmo diz Pacheco,
no artigo citado, por outras palavras: “ A única privatização que o PS não
aceita é a de tornar o “bloco
central” na RTP propriedade do PSD…”.
Quanto ao serviço público a que a constituição obriga, isso é
o que menos interessa a este governo cuja ambição (Passos apregoou-o) era ser
um governo tutelado pela troica para esta servir de desculpa ao grande negócio
das privatizações . A falta de dignidade
e de brio nacional de Passos/Relvas e do seu governo casa bem com o desejo de
entregar a privados, privados amigos ou que ficarão amigos, o que é património
público, património de todos nós. A esta gente desqualificada, sem estatura
moral nem política para os cargos que exerce, que tem como ideal “meter a mão no pote”, privatizar é mais que
um objetivo de governação é um verdadeiro desígnio porque a entrega do que não
é deles a preço de favor rende normalmente comissões milionárias em “offshores” e/ou empregos dourados após a saída do
governo.
Temos de engrossar a mobilização de esforços que por aí
cresce contra a privatização/concessão da RTP e impedir este verdadeiro crime
contra o interesse nacional. Afinal seríamos na Europa o único país a não ter
uma televisão pública e mesmo com apenas um único canal de serviço público só a
Bulgária e a Albania.
Claro que, como disse na universidade de verão do PSD uma
senhora “Cândida” candidata a Procuradora Geral da República, os políticos
portugueses não são corruptos nem temos por aí corrupção que se veja.
Comments:
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Quem sonhava transformar Portugal numa segunda Albânia era o Major Tomé.
Mas era naqueles verões quentes antigos, agora neste verão de incêndios e com majores a ir para a reserva, seria chato.
Mas nunca se sabe no que isto tudo vai dar.
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Mas era naqueles verões quentes antigos, agora neste verão de incêndios e com majores a ir para a reserva, seria chato.
Mas nunca se sabe no que isto tudo vai dar.
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