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2012-10-01

 

É preciso unir e encontrar alternativas credíveis

Há um ambiente muito amplo de pessoas que estão descontentes com este governo. 

Pessoas das mais variadas formas de pensamento. Muitas até que votaram nos partidos que apoiam este governo mas que reconhecem já que foram ao engano.

Estão cientes que não querem o caminho que este governo pretende trilhar sob a batuta de António Borges que é o do empobrecimento da população pela redução do rendimento, nomeadamente através dos cortes nos salários e no aumento dos preços dos produtos das principais empresas portuguesas como a electricidade, gás, telecomunicações, etc, os aumentos dos impostos e se acabe com as funções do Estado em áreas como o SNS, que se privatize cada vez mais a educação, que se privatize a CGD, etc, etc.

Uma percentagem cada vez maior da  população portuguesa quer um Estado eficiente e com um papel determinante na sociedade. Quer reformas profundas no aparelho de Estado para que se torne menos caro e com melhores serviços à sociedade. Isto é possível, p.e. uma melhor justiça para todos. Impostos mais equilibrados. Repressão na enorme fuga aos impostos.

Claramente, o governo de Passos Coelho/Paulo Portas querem o contrário. Submetem-se à tróika sem o mínimo de contraposição, por exemplo exigindo a negociação de juros mais baixos como ainda hoje vem Bagão Félix a defender na praça pública. 

Mas daí a derrubar este governo que bem o merece e seria bom para o país vai uma grande distância. É preciso mais luta.

É preciso pressionar, estar atento. Mas cuidado com as propostas de acção. Temo que algumas já avançadas em vez de unir possam desunir.

As formas de luta têm sido muito grandes, mas as formas de luta mais organizadas devem ser muito negociadas. Os avanços devem fazer-se de forma abrangente.

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